PUBLICIDADE

Polícia Federal faz operação também em Mato Grosso combatendo desvios de verbas da Saúde

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A Polícia Federal faz, neste momento, a segunda fase da Operação SOS combatendo desvio de recursos públicos na área da Saúde, por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos. O foco da investigação é no Estado do Pará sobre fatos relacionados aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais apontados no decorrer das apurações. Mas há mandados sendo cumpridos em Mato Grosso. Ainda não foi confirmado em quais cidades e quantas ordens são no Estado.

Ao todo o judiciário expediu 95 mandados de buscas e apreensões e 54 de prisões temporária, além de 6 preventivas, no Pará, Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid).

A PF informa ainda que o governo estadual do Pará efetuava repasses de verba para Organizações Sociais contratadas e estas subcontratavam outras empresas para prestarem serviços nas unidades de saúde geridas pelo grupo criminoso, prática conhecida como “quarteirização”. Depois disso, os serviços subcontratados eram superfaturados ou nem sequer eram prestados, permitindo que a verba que deveria ser destinada à aquisição de bens ou serviços retornasse para os integrantes da organização criminosa por meio de um complexo esquema de lavagem de dinheiro.

A justiça determinou a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas para lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema, avaliados em mais de R$ 150 milhões, bem como o bloqueio de valores presentes nas contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas que, somados podem alcançar mais de R$ 800 milhões.

A operação de hoje é denominada Reditus, que em latim, significa regresso, volta; noutros moldes, o mesmo que retorno. Na investigação apurou-se que os integrantes do grupo criminoso costumavam chamar os valores desviados de “volta”, conclui a assessoria.

Cerca de 400 policiais e servidores da Controladoria Geral da União participam das ações hoje.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE