Policiais federais fazem, neste momento, em Barra do Garças (500 km de Cuiabá), a operação Blackmail para desmantelar “esquema criminoso instalado no Distrito Sanitário de Saúde Indígena Xavante”, investigando pagamento de propina para manutenção de pessoas em cargos. A justiça expediu 4 mandados de buscas e apreensões em Barra e Pontal do Araguaia, a suspensão da função pública dos envolvidos, a proibição de ingressar na sede do distrito e de manter contato com servidores e colaboradores.
Em outubro o Ministério Público Federal recebeu denúncia de uma enfermeira que havia sido contratada pelo subsistema de saúde indígena, relatando que foi coagida a pagar propina para continuar no cargo. Como não pagou, passou a sofrer assédio moral para pedir demissão. Com base em relatos de outros funcionários foi apontado que houve outros casos semelhantes e que os investigados exigem a contratação de pessoas para as funções de prepostos e de empregados das prestadoras de serviço.
A assessoria informa que os investigados poderão responder criminalmente por associação criminosa, concussão e extorsão, crimes previstos no código Penal, bem como pela violação da lei de improbidade administrativa.
