A Polícia Federal faz, neste momento, em Mato Grosso a operação Encilhamento investigando fraudes envolvendo a aplicação de dinheiro de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento com debêntures sem lastro emitidas por empresas de fachada que podem ultrapassar o valor de R$ 1,3 bilhão. Só Notícias apurou que são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Rondonópolis e Várzea Grande.
A operação é também está sendo realizada simultaneamente em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás e Rio de Janeiro e, ao todo, são 60 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária.
De acordo com a assessoria da PF, com o avanço das investigações, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais. Estes investiram em fundos que, direta ou indiretamente, adquiriram papéis sem lastro. Foram identificados o envolvimento de uma empresa de consultoria contratada pelos Institutos de Previdência e elementos que apontam para corrupção de servidores.
Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento. No segundo semestre de 2016, foi constatada a existência de R$ 827 milhões em apenas oito destes fundos, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias dos servidores municipais.
Em respeito a solicitação da Polícia Federal para a não manifestação enquanto perdurar as investigações, a Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande cumprindo determinação superior em se dar total transparência aos fatos aguardará manifestação dos órgãos de controle para então se manifestar em definitivo.
Outro lado
A secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande em relação o Previvag tem o seguinte a esclarecer que "a Previdência de Várzea Grande – PREVIVAG, desde a posse da atual gestão, adotou medidas de transparência em sua atuação e nos dados públicos principalmente quanto ao fundo previdenciário que mantém as aposentadorias, pensões e benefícios de seus segurados; Informações encaminhadas pela atual administração e gestão do Previvag para órgãos de controle como o Tribunal de Contas de Mato Grosso, Ministério Público de Mato Grosso, Controladoria Geral entre outros apontavam para aplicações de recursos do Fundo Previdenciário de forma irregular e duvidosa; essas aplicações supostamente datariam do período dos anos de 2013 e 2014, mas precisam ser confirmados. Por decisão judicial, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos para averiguação dos dados e comprovação dos fatos".
"Em respeito a solicitação da Polícia Federal para a não manifestação enquanto perdurar as investigações, a Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande cumprindo determinação superior ,em se dar total transparência aos fatos, aguardará manifestação dos órgãos de controle para então se manifestar em definitivo", conclui a assessoria.
(Atualizada às 11h53)