As Polícias Civil e Militar reforçaram o cerco contra os bandidos que roubaram as agências bancárias, dos municípios de Tabaporã e São José do Rio Claro (100km de Nova Mutum). Duas pessoas suspeitas de envolvimento no roubo ocorrido nas agências do Banco do Brasil e do Sicredi, estão presas em São José do Rio Claro. Na quarta-feira (09), o delegado Romildo Grota deu cumprimento a prisão temporária de Ivanir Cabral dos Santos, preso em um estrada de terra, que dá acesso aos municípios de Tabaporã, São José do Rio Claro, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Ivanir estava em uma caminhonete S-10, preta, que pertence a Djalma de Paula Silva, integrante da quadrilha de Tabaporã.
O segundo preso é Carlos Roberto Gonçalves, detido ontem e autuado por crime de estelionato. O suspeito é de Minas Gerais e foi preso quando tentava fugir da barreira policial. Conforme delegado Romildo Grota, a atitude dele é muito suspeita e por isso está sendo investigado por suposta ligação com a quadrilha.
Outras duas pessoas foram detidas pela Força Estadual de Segurança, num Fiat Uno vermelho, com dois capacetes no interior do carro. Os suspeitos foram levados para a delegacia de Lucas do Rio Verde e estão sendo averiguados. Um caminhonete escura foi vista na rodovia indo em direção aos municípios de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.
Aproximadamente 100 policiais da Polícia Militar, coordenada pelo tenente coronel Willian Douglas Monteiro, comandante regional de Tangará da Serra e da Polícia Judiciária Civil, com reforço do Grupo de Operações Especiais (GOE), coordenados pelos delegados Marco Aurélio Veloso e Romildo Grota estão divididos em várias equipes em barreiras entre as cidades de São José do Rio Claro, Diamantino e Nova Mutum. A busca é apoiada durante o período diurno com o helicóptero Águia 2, do Centro Integrado de Operações Aéreas do Estado (Ciopaer), com policiais.
TABAPORÃ
Em Tabaporã (200km de Sinop), na quarta-feira (09.09), por volta das 15h, três homens encapuzados invadiram a aldeia indígena Itu Cachoeira, dos índios Caiabi, distante 60 quilômetros da cidade, e de lá levaram vários alimentos.
De acordo com relatos dos indígenas, no momento só havia mulheres na aldeia, que foram rendidas enquanto eles vasculhavam por alimentos. Após, fugiram para o mato. O delegado, Joaz Gonçalves da Silva, que investiga o roubo em Tabaporã, informou que podem ser integrantes da quadrilha procurada pela Polícia, que ainda está escondida na região de mata fechada. “Tudo leva crer que são eles. Os bandidos ainda não saíram da mata. Estão acuados e sem alimentos”, disse Joaz.
A Polícia vai mobilizar os índios para ajudar nas buscas pela mata e comunicados foram repassados via uma emissora de Rádio local, com o objetivo de alertar comunidades rurais para comunicar a polícia no caso de identificarem algo suspeito.
A polícia solicitou autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai), para entrar na aldeia indígenas. Conforme as investigações, os bandidos estariam tentando subir Rio dos Peixes de barco. Dois integrantes da quadrilha já estão presos. Outro teve a identidade descoberta e está sendo procurado pela polícia.
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Polícia fecha cerco contra bandidos de banco em Mato Grosso
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