A Polícia Civil deflagrou hoje a Operação Alvará Final para cumprir 33 mandados de buscas e apreensões e 32 de prisões preventivas para desarticular uma organização criminosa envolvida em estelionato mediante fraude eletrônica contra clientes de escritórios de advocacia em Cuiabá. Também são cumpridas ordens de bloqueio de contas bancárias dos investigados. A polícia informou que, até o momento, 28 prisões foram cumpridas até o momento. As ordens judiciais são cumpridas com apoio da Polícia Civil do Ceará em Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (CE).
As investigações iniciaram após advogados da capital mato-grossense procurarem a delegacia para informar que clientes estavam sendo vítimas de golpes. Segundo o delegado Vinícius Nazário, o inquérito apurava as práticas de estelionato eletrônico, cometidos contra, inicialmente, clientes de escritórios sediados em Cuiabá. Contudo, no decorrer da apuração, foram identificadas vítimas no interior de Mato Grosso e em cidades de Santa Catarina, Paraná e Goiás.
Os investigados praticavam as fraudes por meio da internet, usando redes sociais, em especial pelo aplicativo de mensagens de WhatsApp. Associados criminosamente, os golpistas faziam transações financeiras sequenciais dos valores recebidos em suas contas bancárias provenientes de estelionato, o que também caracterizou a lavagem de dinheiro.
Ao todo, mais de 60 boletins foram registrados de crimes cometidos pela quadrilha. Entre os golpes aplicados estão do falso advogado e do falso precatório. “A tomar conhecimento dos fatos, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso solicitou uma investigação adequada para todos os esclarecimentos e também para cessar a reiteração das condutas que atingiam tanto a classe de advogados em relação a seus clientes”, pontuou o delegado Vinícius Nazário, através da assessoria.
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