Foi deflagrada, esta manhã, em Tapurah (240 quilômetros de Sinop), a operação Hypocrisis para cumprir seis mandados judiciais a um grupo envolvido em comércio ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, lavagem de capitais e extorsão. A Polícia Civil confirmou que dois mandados de prisão foram cumpridos contra líderes de uma facção que estão presos, um na Penitenciária Central do Estado e outro no Rio de Janeiro.
Foram apreendidas pistolas, revólveres, rifles e centenas de munições. Diante da falta do registro, um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e os policiais apreenderam também R$ 3 mil em espécie. A Polícia Civil informou também que a investigação apurou que dois homens, líderes de um grupo criminoso atuante na região médio-norte, se associaram a um investigado em Tapurah para atuar. O delegado de Tapurah, Guilherme Pompeo, informou que a investigação apontou ainda que o suspeito atuou em uma “via de mão dupla”, pois expôs a venda de dezenas de armas para facção e também recebeu ofertas de armas por parte dos líderes para vendê-las.
A polícia informa, através da assessoria, que o acusado utilizou a conta de outra pessoa, também presa, “para enviar cerca de R$ 100 mil a líderes da facção criminosa” e era responsável por recolher ‘taxa de segurança’ de outros comerciantes, profissionais liberais alegando que o dinheiro seria para compras de cestas básicas para pessoas carentes. A Polícia Civil aponta que ‘taxa’ era espécie de garantia de que os contribuíram, em tese, não seriam alvos de furtos ou roubos.
A operação recebe o nome de ‘hypocrisis em referência ao vocábulo hipocrisia, que deriva do latim e do grego e significa a representação no teatro, dos atores que usavam máscaras, conforme o papel que representavam em uma peça.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.