A Polícia Civil, em investigações realizadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Delegacia de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá), esclareceu o homicídio de um jovem que estava desaparecido desde o mês de junho de 2021. O corpo da vítima foi localizado e três envolvidos no crime foram identificados.
Em operação, realizada na manhã desta quarta-feira foi dado cumprimento ao mandado de prisão temporária (30 dias) de um dos autores e as buscas seguem em andamento para prender outro suspeito que ainda está foragido. O jovem, João Vitor de Jesus Soares, de 20 anos, estava desaparecido desde o dia 25 de junho de 2021, e teve o corpo localizado nesta quarta-feira, em uma região de mata, a aproximadamente 30 quilômetros da cidade.
Segundo a delegada responsável pelas investigações, Alessandrah Marquez Alecrim, logo após o desaparecimento do jovem, a Polícia Civil representou por algumas medidas cautelares que foram deferidas pela Justiça. Foram ouvidas várias pessoas e traçada a linha de investigação, que foi confirmada durante a continuidade dos trabalhos.
O crime teria sido cometido por integrantes de uma facção criminosa, após uma briga em um bar, pelo fato de a vítima estar se relacionando com a mulher de um dos suspeitos. Na ocasião do crime, a vítima foi atraída para casa de um dos autores, que junto a um comparsa, iniciou as agressões. Em seguida, chega o terceiro suspeito que foi o responsável por levar todos os envolvidos até o local em que ocorreu o homicídio da vítima.
Com base nos levantamentos, foi possível identificar três envolvidos no crime, sendo representado pelos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra os suspeitos. “Hoje, a Polícia Civil cumpriu alguns desses mandados judiciais, sendo possível também localizar o corpo da vítima e comprovar, que de fato ele havia sido assassinado”, disse a delegada.
A Polícia Civil informou que as diligências estão em andamento para prender o suspeito que continua foragido e as investigações continuam para esclarecer outros fatos do crime. A prisão temporária pode ser prorrogada por mais 30 dias, ou ao final do inquérito ser representado pela conversão da prisão temporária em preventiva.