O comandante adjunto da Polícia Miliar de Peixoto de Azeveno (197 quilômetros de Sinop), tenente coronel Jonas Puziol, confirmou, ao Só Notícias, que a pistola calibre 380 do soldado da PM, Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos, foi encontrada, esta manhã, embrulhada em sacos plásticos e enterrada no quintal de uma residência de um homem, no Distrito de União do Norte.
“Não podemos dar muito detalhes sobre essa localização dessa arma, mas podemos afirma que o homem será encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. Há possibilidade do delegado pedir a prisão preventiva dele por ser suspeito de envolvimento com o crime. A princípio ele seria apenas uma testemunha do caso”, disse Puziol.
O soldado da PM foi morto com pelo menos quatro tiros, no portão da residência dele, em União do Norte, na última segunda-feira. A Polícia Civil autuou em flagrante, por crime de homicídio qualificado a esposa dele, de 23 anos. Ela informou que ambos haviam sido abordados por uma pessoa baixa, gorda, vestindo roupas escuras. Depois, mudou a versão e contou que eram duas pessoas e que inclusive teria subtraindo os aparelhos celulares, tanto seu quanto do companheiro. No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Israel Pirangi Santos, além da divergência das versões, outro ponto que contribuiu para convicção da autuação foi o fato da mulher costumar portar a arma da vítima, em sua bolsa, como no momento dos fatos. Outro motivo é o fato da vítima estar embriagada e trajando bermuda e não ter notícias de que houve movimentação de motos no local ou latidos de cachorros.
Conforme Só Notícias já informou, ontem, o juiz da Segunda Vara Criminal e Cível de Peixoto, Evandro Juarez Rodrigues converteu a prisão dela de flagrante para preventiva. A mulher continua presa em uma cela da delegacia de Peixoto aguardado ser transferida para uma unidade prisional. De acordo com um investigador, ela deve ser levada para Colíder que a unidade feminina mais próxima do município.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.