Policiais militares e agentes prisionais controlaram um princípio de motim, ontem no final da tarde, na cadeia de Juara (291 quilômetros de Sinop). O capitão PM Waldir Félix de Oliveira afirmou que fogo chegou a ser ateado em colchões, em uma área externa da unidade. “Quando chegamos ainda havia chamas e o primeiro procedimento foi conter elas”, explicou, ao Só Notícias.
No entanto, ele afirmou que os detentos não apresentaram “nenhum motivo contundente para a movimentação. Não falaram em reivindicações. Disseram que um preso estava passando mal, mas nada convincente”. Um reeducando, apontado como o “mentor” da agitação (identidade não divulgada), foi transferido para outra unidade. “Ele é o mesmo que há pouco dias também colocou fogo em colchões”.
Antes de atenderem o chamado do princípio de motim, o capitão disse que a polícia havia feito uma revista da unidade, por volta das 15h, para apurar um possível plano de fuga. “Não encontramos nada [que pudesse caracterizar um plano]. No entanto, foram apreendidos chuços e demais armas artesanais”. Algumas inclusive, com pedados de lâminas nas pontas.
O atual número de reeducandos na unidade não foi confirmado.