sexta-feira, 20/setembro/2024
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Polícia diz que empresário investigado causou R$ 600 mil de prejuízo em contratos de energia solar em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Civil informou que o alvo da operação Eclipse, deflagrada, ontem, em Cuiabá, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), o empresário do ramo de energia solar é investigado por formar uma associação criminosa que pode ter causado mais de R$ 600 mil em prejuízo para as vítimas identificadas até o momento. A polícia detalhou que além dos golpes aplicados pela empresa, contra o empresário há mais de 10 boletins de ocorrência registrados por crimes contra o patrimônio, como furtos, roubos, estelionatos e receptações.

O delegado da Decon, Rogério da Silva Ferreira, acredita que outros consumidores podem ter sido vítimas da ação do suspeito e orienta que aqueles que tenham se sentido lesados em contratos com empresas de energia solar que procurem a delegacia para fazer a denúncia. 

As investigações do inquérito policial instaurado, apontaram que o empresário de 40 anos :abriu duas empresas e tentou formalizar uma terceira com nome empresarial formado pelas iniciais do nome dele e de mulheres com quem mantinha relacionamentos, utilizando o mesmo nome fantasia em todas as empresas”, disse a Polícia Civil.

Uma das empresas foi aberta na cidade de Dom Eliseu, no estado do Pará, em nome da secretária da empresa de energia solar (funcionária também investigada na operação), quando o empresário estava separado da esposa. Porém posteriormente foi descoberto que pagamentos de uma usina fotovoltaica, supostamente vendida pela empresa da funcionária, foram recebidos na conta da empresa que o suspeito mantinha com a esposa dele. 

Para justificar os atrasos nas entregas das usinas, os representantes da empresa de energia solar usavam várias desculpas, normalmente ligadas ao tempo chuvoso e ao atraso na entrega dos equipamentos por parte da distribuidora.

Segundo a polícia, enquanto ludibriava os consumidores com desculpas para justificar os atrasos na entrega, o suspeito ostentava uma vida de alto padrão nas redes sociais. Nas postagens, o empresário aparecia com a esposa e com a secretária da empresa em bares com samba e pagode, camarotes de jogos e futebol e de festivais.

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