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Polícia divulga lista dos 17 presos por crimes ambientais no Nortão

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A Polícia Civil acaba de divulgar a relação dos 17 que tiveram mandados de prisão expedidos e dos que foram presos, hoje, na Operação São Tomé, por ordem judicial, investigados sobre fraudes ambientais em uma área no Nortão para extração de toras e venda de madeira com documentos fraudulentos. A polícia também aponta a acusação contra cada um dos investigados. Conforme Só Notícias já informou, as prisões (5 dias) ocorreram em Sinop, União do Sul, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Cuiabá, Várzea Grande -dentre outras. Duas pessoas estão foragidas, mas, na lista, a polícia não identifica quem são.

Antonio Guedes Ferreira – tabelião de Peixoto de Azevedo, envolvido na falsificação de documentos para grilagem – falsos reconhecimentos da firma.

Rodrigo Lara Moreira – falsificação de documentos para grilagem de terras, usa de documentos falsos, corrupção – é testa de ferro da quadrilha. (foragido)

Rogério Bedin e Jacondo Bedin – falsificação de documentos para grilagem de terras, denunciação caluniosa – é testa de ferro da quadrilha.

Antonio Paulo de Oliveira (Pachola) – articulador e autor da grilagem de terras (esbulho), posse e porte de armas de fogo, crimes ambientais, sócio da Fazenda Moreira.

Gilmar Aliberte –  comercialização de créditos florestais da Fazenda Moreira, grilagem de terras.

Luiz Carlos de Melo -sócio na grilagem da Fazenda Moreira e comercialização de créditos florestais.

José Almir de Melo – acusado de grilagem de terra e uso documentos falsos na Sema e comercialização de créditos florestais.

Jackson Monteiro Medeiros – servidor da Sema, responsável pela fiscalização in locu que ratificou a fraude no PEF da Fazenda Moreira. Corrupção passiva – ele responde a Inquérito Policial por corrupção em Sinop. Respondeu a Processo Criminal por extorsão em Santo Antônio do Leverger. Foi preso na “Operação Guilhotina” no ano de 2007.

Roselayne Laura da Silva Moreira – servidora da Sema que aprovou a PEF fraudado no âmbito da Coordenadoria de Gestão Florestal, mesmo havendo vários indícios de fraude no Processo Administrativo. Suspeita de Corrupção Passiva.

Péricles Pereira Sena – engenheiro Florestal responsável pelo PEF fraudado. Corrupção ativa. Crimes Ambientais

João Veriano da Silva -principal agrimensor utilizado pela quadrilha. Falsificação de mapeamento de áreas visando à grilagem de terras.

Cleyton Aguiar de Figueiredo -foi utilizado pela quadrilha para confeccionar um mapeamento falso da área rural denominada Fazenda Arara (Fazenda Blaese), visando à abertura de procedimento junto ao Intermat.

João Ricardo de Matos  – forneceu um mapeamento e descrição de perímetro falso para Rodrigo Lara Moreira.

João Batista da Silva – testa de ferro da quadrilha, confecção de documentos para grilagem de terras. (foragido)

Idevan Fernandes Savi (Brito) – É responsável pela prática de crimes ambientais na Fazenda Presidente Nereu (extração ilegal de madeira e transporte para madeiras), área próxima a Fazenda Moreira, havendo a suspeita de que estava utilizando Guias Florestais da Fazenda Moreira para esquentar a madeira extraída ilegalmente. (foragido)

Leonel Moreira – falsificação de documentos. Forneceu seu nome a quadrilha, figurando como adquirente da Fazenda Moreira no contrato falso.

Antonio Fernando Alves dos Santos – é advogado de vários membros da quadrilha. Praticou denunciação caluniosa da Delegacia Regional de Sinop. Já responde processo por extorsão e formação de quadrilha e corrupção.

Assista vídeo com o delegado municipal de Sinop explicando como ocorreram as fraudes. As investigações duraram 9 meses e a polícia acredita que proporcionaram vendas de 1,2 mil cargas que renderam cerca R$ 3 milhões

 

 

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(Atualizada às 15:18h)

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