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Polícia desarticula quadrilha que agia com violência em roubos a residências em Cuiabá e VG

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Cinco membros de uma quadrilha que praticou vários roubos em residências foram presos, hoje, pela Polícia Judiciária Civil, em investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). A operação "Marajoara" cumpriu seis mandados de prisão temporária e 11 busca e apreensão em Várzea Grande.

Todos os integrantes da quadrilha são assaltantes contumazes e durante a prática dos roubos costumavam ser violentos com as vítimas. As investigações apontam que além dos roubos, a quadrilha atuava também no tráfico de drogas. No entanto, alguns dos integrantes da quadrilha costumam manter trabalho paralelo apenas como disfarce, pois na verdade sobrevivem do dinheiro do crime.

De acordo com as investigações, a quadrilha é composta por pelo menos oito integrantes, que com extrema violência, roubavam residências de Cuiabá e Várzea Grande, geralmente em bairros nobres. Um dos assaltos foi praticado na casa de um desembargador aposentado, no dia 8 de fevereiro deste ano, no bairro Santa Rosa.

Na casa, estava também, outro desembargador, amigo do juiz aposentado dono da residência. Na ocasião, três membros do bando invadiram a residência, renderam a família, entre eles os dois desembargadores, onde um deles chegou a ser agredido pelos assaltantes. A família ficou refém dos bandidos por cerca de 1 hora. "Os bandidos aproveitaram o exato momento em que o secretário do desembargador entrava na residência com o veículo Vectra e, mediante o emprego de arma de fogo efetuaram a abordagem, ao que adentraram a residência armados com revólveres e pistolas e mantiveram a família refém", disse delegada Elaine Fernandes. 

Da casa, a quadrilha saiu levando três televisores de 52, 42, e 34 polegadas, vários aparelhos de celulares Iphones, joias, dinheiro, um revólver 38, e a central de monitoramento e os controles do portão eletrônico para dificultar pedido de ajuda da família e as investigações da polícia. Os criminosos também roubaram o veículo da vítima, o qual foi abandonado em Várzea Grande.

Conforme a Polícia Civil apurou, outros dois homens envolvidos no assalto davam cobertura do lado de fora e repassavam ordens aos comparsas. Uma das ordens era que se não encontrassem dinheiro e nem arma deveriam sequestrar a mulher do desembargador.

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