Investigadores da Polícia Civil de Sorriso prenderam, no final de semana, um homem, de 60 anos, suspeito de espancar e executar Antônio Carlos, de 43 anos, no distrito Entre Rios, em Nova Ubiratã (170 de Sinop). Conforme o delegado João Lucas Wanick, a ossada da vítima foi localizada na sexta-feira. Ele detalhou também, que a vítima, que não possuía antecedentes criminais, estava desaparecida há aproximadamente um mês após ter tido um suposto surto em decorrência do uso de medicamentos.
“A vítima estava desaparecida há cerca de 30 dias. Foi feito um boletim de ocorrência informando o desaparecimento no distrito de Entre Rios, e chegou ao nosso conhecimento que Antônio tinha tomado uns medicamentos para depressão e ingerido bebida alcoólica. Devido a isso, ele teve um surto no dia, começou a tentar jogar pedra em alguns carros e ele ficou um pouco agressivo. Disseram (testemunhas) que essa vítima foi amarrada em uma árvore com correntes e espancada (pelo suspeito)”, explicou o delegado, informando que estado sendo investigados mais envolvidos no crime.
“Posteriormente chegou ao nosso conhecimento que o suspeito, teria levado essa vítima para a região de mata e a assassinado devido ao surto que teve. Imediatamente fizemos uma representação ao Poder Judiciário pedindo um mandado de busca e apreensão para ir até a residência dele para ver se a gente achava armas, ou algum elemento informativo que ligasse ele ao desaparecimento. Foi cumprido esse mandado de busca e apreensão na quinta-feira chegando a residência, já encontramos grande quantidade de entorpecente em cima da mesa mesmo, ele fazendo ali a divisão para praticar o tráfico de drogas e ali continuamos as buscas, ele negou qualquer envolvimento no desaparecimento”, acrescentou.
Ainda segundo o delegado, a enteada do suspeito chegou na residência no momento da abordagem e, ao ser questionada, levou às autoridades até o local em que o corpo de Antônio Carlos foi deixado. “Uma região de mata, cerca de 20 km de Entre Rios, e exatamente ali mostrou onde estava o corpo, uma ossada já. Não havia nem sido enterrado o corpo, ele (suspeito) a apenas jogou o corpo na região, também havia uma corrente prendendo a vítima com dois cadeados, ou seja, um crime meio brutal e estamos investigando agora a motivação.”
João Lucas detalhou que a prisão preventiva foi decretada pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. O suspeito ainda teria ameaçado moradores da região para que não relatassem sobre o crime para a polícia.
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