A Polícia Civil confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que um dos quatro assaltantes mortos, ontem, em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais, em uma mata, em Nova Bandeirantes (521 quilômetros de Sinop) chegou a ser preso acusado de tráfico de drogas e direção perigosa, em Sinop. Ele tinha 36 anos e estava em um GM Ônix preto, onde havia porções de maconha, quando foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal, no dia 30 do mês passado, no bairro Cidade Alta.
Na audiência de custódia, foi colocado em liberdade provisória. No boletim de ocorrência, consta que ele residia em Cabrobo (Pernambuco). Os outros três homens ainda não tiveram suas identificações confirmadas.
Com os bandidos, os policiais recuperaram R$ 164 mil roubados das cooperativas crédito, na última sexta-feira (4), em Nova Bandeirantes. Também foram apreendidas diversas armas, munições e roupas militares usadas pelos criminosos.
Ontem à noite, a assessoria da PM detalhou que os policiais do BOPE foram chamados pela equipe da Força Tática, depois que viram uma camionete branca empreender fuga assim que avistou a barreira policial, retornando com o veículo pela Estrada Procomp. A equipe da barreira foi atrás dos suspeitos e avistou as pessoas abandonando o veículo e correndo em direção à mata. A Força Tática acionou o BOPE, que deu apoio imediato, bem como as demais viaturas da operação.
“A Força Tática retornou com a camionete abandonada para o ponto da barreira. Os policiais do BOPE coletaram as informações e foram em busca dos suspeitos no meio da mata. Em um dado momento, a equipe do BOPE foi surpreendida por disparos de arma de fogo e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos”, divulgou a assessoria.
A Polícia acredita que o bando tenha mais de dez integrantes e, por esse motivo, as buscas, iniciadas há 6 dias, vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime cometido na modalidade “novo cangaço”.
Segundo a PM, a operação continuará por tempo indeterminado, com as barreiras e incursões nos locais onde há indícios e informações de presença de criminosos. O caso do roubo às cooperativas está sob investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil.
Durante o assalto, os bandidos usaram reféns como escudos humanos. Em uma das agências, mais de dez moradores acabaram sendo obrigados a ficarem na frente de uma cooperativa, sem camisas, com as mãos na cabeça, enquanto os bandidos roubavam dinheiro. Os criminosos fizeram diversos disparos para o alto para intimidar a ação da polícia.