A Polícia Civil confirmou, ao Só Notícias, que a quebra de sigilo telefônico com as gravações de chamadas e demais dados obtidos do aparelho de celular da adolescente Vitória Gabrieli, 14 anos, encontrada morta no dia 9 de março, em uma mata, às margens de uma estrada, no Jardim Rio Claro, em São José do Rio Claro, começaram se analisados, esta semana. Houve “morosidade muito grande por parte da operadora telefônica em liberar os dados. Pedimos a quebra do sigilo há pelo menos 60 dias e recebemos os dados esta semana. Vamos confrontar com as informações e com isso concretizar os eventuais suspeitos que já temos”, explicou delegado responsável pelo caso, Nilson Faria, ao Só Notícias.
A Polícia Civil também acredita que a morte dela possa ter sido encomendada. Conforme o delegado, uma das hipóteses é que a vítima tenha descoberto um relacionamento extraconjugal de uma pessoa que, devido a isso, possivelmente tenha orquestrado a morte da garota.
Os investigadores também trabalham com a versão contada por uma das testemunhas, que confirmou ter visto a vítima com a boca amarrada, no interior de VW Gol, com uma das portas amassada. O veículo com características semelhantes foi localizado e uma perícia para encontrar vestígios foi solicitada. Ainda não foi confirmado se o laudo foi concluído.
De acordo com o delegado, a garota foi espancada e enforcada. “O corpo apresentava algumas lesões no pescoço, ela estava com todas as vestes. Além disso, encontramos um aparelho celular quebrado e um chip.Iniciamos o processo investigatório para conseguir chegar ao acusado de ter praticado essa atrocidade”, acrescentou
Conforme Só Notícias já informou, Vitoria ficou desaparecida por dois dias e foi sepultada em São José do Rio Claro