segunda-feira, 30/setembro/2024
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Polícia Civil pede prorrogação do inquérito que apura morte de investigadores

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A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, pediu prorrogação para a conclusão do inquérito que apura homicídio e dupla tentativa de homicídio, durante a abordagem que terminou com a morte de uma pessoa e no ferimento de dois investigadores. O inquérito venceu ontem e foi encaminhado no mesmo dia ao Fórum de Várzea Grande, com pedido de dilação de prazo. O inquérito policial também apura a legitimidade da ação dos policiais civis.

As investigações do homicídio de Gilson Sílvio Alves, 34 anos, e da tentativa de homicídio dos investigadores, Edson Marque Leite, 47, que morreu posteriormente em acidente de carro, e Maxwell José Pereira, 36, são presididas pela delegada da DHPP, Sílvia Pauluzi, e acompanhadas pela delegada Ana Cristina Feldner, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), pelo promotor de Justiça, Alan Sidnei de Souza, da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri, de Várzea Grande, e pelo delegado Fausto José Freitas da Silva, da DHPP. A Corregedoria Geral da Polícia Civil também acompanha as investigações.

Para o término das investigações, a Polícia Civil ainda aguarda laudos periciais e a quebra de sigilo telefônico das três vítimas fatais. Também faltam colher depoimentos de testemunhas do local do acidente de carro.

O acidente de carro que vitimou os investigadores da Polícia Civil, Edson Leite e João Osni Guimarães, 62, aconteceu no dia 23 de maio, depois que Edson Leite e Maxwel José Pereira, acabaram baleados numa abordagem que terminou também com a morte de Gilson Sílvio Alves. O investigador João Osni socorreu Edson Leite que estava baleado, em seu veículo Golf preto, e ambos morreram no trágico acidente, na Avenida Filinto Muller, região do bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande.

Um dos fatos já confirmados no inquérito policial é o parentesco do menor, envolvido no assalto praticado na casa de Gilson Sílvio Alves, poucos dias antes da tragédia. O adolescente é de fato parente de um policial, mas de um policial militar. A mãe do adolescente confirmou, na sexta-feira (17), que o filho nasceu de um relacionamento com um policial militar, já falecido. A mãe contou que o PM nunca reconheceu o filho e o adolescente só tomou conhecimento poucos dias antes da morte do pai. O depoimento que esclarece o parentesco do adolescente foi colhido na presença do promotor de Justiça, Alan Sidnei.

Conforme as investigações, na vizinhança do bairro onde a família mora, todos sabem que o adolescente tem parentesco com um policial, mas desconheciam que se tratava de um policial militar.

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