A Delegacia da Polícia Civil de Canarana encaminhou hoje o inquérito com o indiciamento de um homem de 20 anos pelo estupro e morte do filho, um bebê de sete meses.O investigado, que segue preso preventivamente na Penitenciária de Água Boa, foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado cometido por meio cruel e motivo fútil.
No dia 10 de julho, o bebê de sete meses foi levado ao hospital municipal Lorena Parode, em Canarana, já sem vida. Exames clínicos preliminares no hospital indicaram que a criança apresentava lesões que sugeriam abuso sexual, com hematomas nos lábios e na região genital. Seguindo os protocolos estabelecidos em casos de violência sexual, a equipe médica acionou imediatamente a Polícia Militar, que registrou um boletim de ocorrência.
Os pais do bebê foram encaminhados à Delegacia de Canarana para prestar esclarecimentos. Diligências preliminares realizadas pela equipe da Polícia Civil apontaram o pai da criança como o principal suspeito.
O delegado Flávio Leonardo Santana explicou que após ser informado de seus direitos constitucionais, o jovem de 20 anos confessou o abuso sexual e contou que, depois do ato, deixou a criança na cama. Minutos depois, retornou no quarto, ergueu o bebê a uma altura de quase dois metros e o soltou em cima de uma base de madeira da cama.
O criminoso afirmou que repetiu isso por quatro vezes, quando percebeu que a criança parou de chorar e começou a ficar arroxeada, e resolveu levar o filho ao hospital, sustentando a tese de que o bebê teria se engasgado. Diante da confissão e da gravidade dos atos relatados, o pai do bebê foi preso em flagrante na delegacia e apresentado em audiência de custódia do Poder Judiciário.
O delegado Flávio Santana explicou que, com base nas evidências coletadas e na confissão, foi representada pela prisão preventiva. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar exames detalhados na residência onde ocorreu o crime, a fim de complementar a investigação que fora instaurada. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.
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