sexta-feira, 13/setembro/2024
PUBLICIDADE

Polícia Civil indicia 11 suspeitos por tortura e assassinato de jovem no Nortão

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo/Lucas Torres)

A Polícia Civil confirmou que foram indiciados 11 suspeitos pelo sequestro, tortura e assassinato de Pablo Ronaldo Coelho, de 24 anos, que estava em Mato Grosso a trabalho e foi morto em abril, no município de Nova Ubiratã. O grupo também responderá por ocultação de cadáver e integrar organização criminosa. Se condenados, os criminosos podem receber penas que vão de 36 a 95 anos de reclusão. 

No decorrer da operação, a Polícia Civil cumpriu oito prisões preventivas de criminosos identificados como mandante e executores da morte do jovem. Após a deflagração da operação Procusto e a individualização das condutas dos envolvidos, novas informações resultaram em mais três prisões cumpridas na última sexta-feira (07). 

Segundo a polícia, Pablo estava em Nova Ubiratã a trabalho, junto com um amigo. Ambos vieram do interior de São Paulo e foram sequestrados no dia 19 de abril, quando ambos estavam em um bar de Nova Ubiratã. Os dois foram levados a uma casa, sofreram diversas torturas durante a madrugada e, na manhã do dia seguinte, foram levados a uma área de mata da cidade. No trajeto, o amigo de Pablo conseguiu escapar do veículo dos criminosos e, mesmo ferido, procurou ajuda na polícia. Pablo foi executado, teve membros decepados e o corpo ocultado em uma região de mata, sendo encontrado após 42 dias de buscas. 

Os crimes foram ordenados por A.A.L., que está detido na Penitenciária Central do Estado, e por outro preso que está detido na penitenciária de Várzea Grande, informou a Polícia Civil. De dentro das unidades prisionais, eles recebiam as informações dos demais integrantes da organização criminosa que estavam monitorando Pablo e seu amigo, desde que ambos chegaram ao munícipio. Informações reunidas no inquérito apontam que o sequestro foi premeditado para torturar as vítimas a fim de que confessassem integrar uma facção criminosa rival.  

Durante a execução dos crimes, o grupo se reportava ao criminoso preso na PCE, que gerenciou tudo de dentro de sua cela na penitenciária e acompanhou todo o desenrolar do crime – desde a captura até a morte – recebendo fotos das vítimas amarradas durante as sessões de tortura. Ele ordenou que não era só para arrancar os dedos das vítimas, mas também para executá-las, conforme investigação da Polícia Civil.

Todos os 11 criminosos identificados na investigação foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de: integrar organização criminosa, homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado, ocultação de cadáver, tortura majorada e sequestro. O inquérito foi remetido à Justiça na semana passada. 

Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Suspeito de matar mulher morre em confronto com a PM no Nortão

Morreu, esta tarde, em confronto com a Polícia Militar...

Corpo é encontrado no Médio Norte e quatro são presos

A Polícia Civil prendeu, hoje, em Nova Olímpia (240...

Suspeito de estuprar enteada de 11 anos em Mato Grosso é preso após tentar fugir em MS

Policiais civis de Alto Araguaia (422 quilômetros de Cuiabá)...

Polícia prende tutora de cães pitbull encontrados em situação de maus-tratos em MT

A equipe da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema)...
PUBLICIDADE