Dois homens apontados como autores do assassinato do vigilante noturno Sidnei Pezani foram presos, hoje, durante cumprimento de mandado de prisão temporária. Eles foram identificados nas investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
O corpo do vigia foi encontrado, no dia 15 do mês passado, em sua residência no bairro Dom Aquino. Ao chegar ao local, a equipe da DHPP encontrou a vítima caída de joelhos, atingida por vários golpes de faca. De acordo com informações de populares, no dia anterior, o portão de entrada da residência da vítima estava aberto, quando o cachorro da raça pitbull escapou e atacou os cachorros de dois vizinhos, chegando a matar os animais. Mesmo com o acidente, os moradores disseram não ter percebido que algo teria acontecido com Sidnei.
Logo no início das investigações presididas pelo delegado Antônio Carlos de Araújo, a equipe desconfiou da ausência de dois vigilantes que tinham relações de amizade com a vítima, mas que se encontrava em desavenças há algum tempo. Segundo as investigações, no dia anterior ao crime, os dois acusados estiveram na casa da vítima, por volta das 3h, horário que Sidnei costumava fazer café e receber os colegas, em razão do trabalho noturno. Em um momento de descuido, ao virar de costas, a vítima foi atacada, sendo atingida com aproximadamente seis golpes de faca até a morte.
Após serem identificados, os acusados tiveram os mandados de prisão temporária representados pelo delegado. Na delegacia, um dos suspeitos confessou o crime e disse que durante a ação o seu primo teria ficado na porta da residência, sendo inclusive ele quem deixou o portão aberto.
Segundo o suspeito, o crime foi motivado por que Sidnei e H.S.M. estariam “tramando’ contra ele para matá-lo. Ele disse que teve uma relação amorosa com a atual companheira do segundo acusado, que mandou recado para ele parar de incomodar a sua vida.
Segundo o delegado, durante as investigações, H.S.M. procurou a delegacia e disse a equipe de investigadores que temia pela sua vida desde a morte de Sidnei. Após serem interrogados, os suspeitos foram encaminhados a Penitenciaria Central do Estado, onde aguardarão presos a finalização das investigações.