A operação Omega 2 deflagrada, hoje de manhã, pela Polícia Civil após trabalhos investigativos da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia de Mirassol D’Oeste (300 km em Cuiabá) prendeu 8 criminosos envolvidos no furto na agência do Banco do Brasil do município, ocorrido em 9 de fevereiro deste ano.
As prisões ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande, Penitenciária Central do Estado (PCE), e Mirassol D’ Oeste. A operação ainda está em andamento. Para a operação a Justiça decretou 11 mandados de prisão e 13 ordens de busca e apreensão.
Com os criminosos foram apreendidas várias ferramentas usadas em furtos a bancos, R$ 4,7 mil, relógios, peças que aparentam ser joias ou semijoias, celulares, e um Toyota Corolla, que segundo a polícia foi comprado com dinheiro do furto à agência bancária.
“Os dois que estão presos na PCE são os que orientam toda ação aqui fora. Em que pese fisicamente estarem reclusos, eles ativamente participam dos crimes”, disse a delegada Juliana Chiquito Palhares.
Na data, os criminosos deixaram danos nas portas de acesso à agência, que foram arrombadas para que os bandidos tivessem acesso ao cofre do banco. Eles cortaram os mecanismos de acionamento do sistema de alarme e ainda a fiação das câmeras de segurança.
No local foram encontrados abandonados discos de corte, um boné preto e luva. Os suspeitos deixaram a agência pulando o muro da agência que dá acesso a um terreno vazio.
A ação conta com a participação dos policiais civis alunos do 2º Curso de Operações Antisequestro, que finaliza, hoje, com a atividade operacional, possibilitando aos alunos colocarem em prática a metodologia da capacitação realizada nas duas últimas semanas.
Segundo as investigações, os criminosos usaram uma maleta que contém um equipamento que desliga sinais de áudio, vídeo e alarmes de bancos. A Maleta possui um botão de acionamento capaz inibir os sinais transmitidos de maneira remota.
Um dos alvos que está recolhido na Penitenciária Central do Estado, foi investigado na operação “Lepus”, de 20 de abril do ano passado. Ele está preso desde o dia 5 de junho de 2017, quando recebeu voz de prisão no Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, ao desembarcar de um avião que chegava de Curitiba, com a maleta que é avaliada em R$ 50 mil, que foi apreendida na ocasião.
O equipamento tinha sido despachado no aeroporto de Curitiba, dentro de uma mala, enrolado em dois cobertores, com destino a Cuiabá. Ele havia embarcado usando nome falso.
Além do furto ao banco de Mirassol D’Oeste, ele é apontado como integrante da quadrilha que roubou a agência do Banco do Brasil do Distrito Industrial, em 1º de abril de 2016, ocasião em que os suspeitos permaneceram por várias horas no interior do estabelecimento bancário, mediante restrição da liberdade dos funcionários do banco.
(atualizada às 9h37)