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Polícia Civil conclui que drag queen foi morta a mando de facção em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

A Delegacia da Polícia Civil de Juína (600 quilômetros de Sinop) concluiu a investigação sobre o assassinato da drag queen Julya Madson, de 28 anos. O crime ocorreu em novembro do ano passado e a investigação apontou que o homicídio foi motivado pelo furto de uma televisão de um dos autores, que supostamente teria sido praticado pela vítima, além da comercialização de drogas que não pertenceriam a uma facção criminosa.

O corpo foi encontrado no dia 12 de novembro, em avançado estado de decomposição, na zona rural do município, com diversas perfurações de arma branca. Após um intenso trabalho de investigação, a Polícia Civil chegou à identificação dos autores do crime. Uma mulher, apontada como mandante do crime, um homem que chefiava a facção e três adolescentes estão envolvidos na morte da vítima. A mandante está detida na penitenciária feminina do estado em razão de outros crimes cometidos.

A partir das informações reunidas na investigação, foram feitas representações ao Poder Judiciário pelas prisões dos adultos, acatadas pelo juízo da Vara Criminal da Comarca de Juína. “Destacamos que, apesar da orientação sexual, a morte não teve nenhuma relação com crime de homofobia, como fora aventado à época dos fatos”, esclareceu o delegado de Juína, Ronaldo Binotti Filho.

Todos os envolvidos na morte de Rogério Diego responderão por crime de homicídio qualificado por motivo torpe, além do crime de tortura, que ocorreu antes da execução da vítima. A investigação está concluída, restando apenas diligências pontuais para a próxima semana, quando o inquérito será remetido ao Poder Judiciário. As informações foram divulgadas na íntegra pela assessoria da Polícia Civil.

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