quinta-feira, 19/setembro/2024
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Polícia Civil aponta redução de homicídios em Mato Grosso

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Os crimes de homicídios dolosos reduziram em Mato Grosso. Em 2012, a Polícia Civil registrou 908 assassinatos contra 935 em 2011. A queda foi de 2,88%. Para o delegado geral da Polícia Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, os números são reflexos dos esforços da Segurança Pública em reduzir os índices de criminalidade no Estado, com investimento na repressão ao tráfico de drogas na fronteira e incremento em equipamentos e pessoas. "Na Polícia Civil tivemos o incremento de novos investigadores, escrivães, no final de 2011 e novos delegados em 2012, além de investimentos em viaturas e softwares para auxiliar nas investigações, impulsionando os trabalhos e motivando os policiais".

Cuiabá, com uma população de 551.098 habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 6,95% homicídios. De 230 assassinatos em 2011 para 214, em 2012. Já em Várzea Grande, com população de 252.596, houve aumento de 14,4% dos crimes em relação a 2011. De 125 casos subiu para 143, em 2012.

Do total de 357 homicídios registrados em Cuiabá e Várzea Grande, 76,19% tiveram a autoria descoberta pela da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), somando 272 crimes esclarecidos em investigações conduzidas pela unidade.

Para o delegado titular da Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa, Silas Tadeu Caldeiras, os números de região metropolitana estão em um patamar elevado. "Em Cuiabá e Várzea Grande a média é de um por dia. Esse índice é altíssimo", analisa.

Silas acrescentou que neste ano, a delegacia em parcerias com os projetos sociais da PJC, irá trabalhar a conscientização das pessoas pela valorização da vida e incentivar a população a denunciar suspeitos de crimes. "Vamos focar atenção especial nos bairros com maiores índices de homicídios, buscando a valorização da vida e o encorajamento das pessoas nas denúncias".

Nas duas maiores cidades do Estado foram assassinados 321 homens e 36 mulheres. O meio mais empregado para a prática dos crimes foi à arma de fogo, com 250 mortes ocorridas por disparo de arma; 75 provocada com uso de arma branca (faca); 23 com instrumentos contundentes (paus e pedra) e 9 por outros meios.

Quanto a motivação, 118 homicídios dolosos estão ligados a drogas, uso ou tráfico, com 33,05% dos crimes. Em seguida vem rixa (61 casos), passional (39 mortes), vingança (32), álcool (20), resistência à prisão (10), legítima defesa (5), ambição (4) e 68 ainda sem definição da motivação.

Os jovens, com idade entre 19 e 25 anos, somam 123 casos. Abaixo vêm pessoas na faixa de 31 a 40 anos, com 67 mortes e os jovens adultos, na faixa etária de 26 a 30 anos, representando 54 mortes. De 13 a 18 anos foram 40 vítimas e de 0 a 12 anos, 5 crianças. Acima dos 40 anos ocorreram 43 homicídios dolosos e 25 mortes estão sem idade definida.

Domingo, segunda, quarta, sexta-feira e sábado, principalmente, durante a noite e madrugada (18h às 6h), foram os dias e horários com maiores registros de mortes, 309, ao todo.

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