A Polícia Civil está apurando denúncia informando que um cachorro foi morto a tiros, ontem, em uma fazenda, em Sorriso. Um dos disparos também teria passado perto de uma das crianças que estava na companhia do animal. O responsável que estava na fazenda foi levado à delegacia. Ele acionou um advogado. O corpo do animal não foi localizado.
Segundo a denúncia, um grupo de crianças estava em rio e, ao retornar para casa, o cachorro acabou entrando na propriedade para brincar com galinhas e patos. Segundo as crianças neste momento, dois homens atiraram. A proprietária do cão alegou que em sua residência também há galinhas e o cão brinca com elas.
Uma menina ainda tentou correr para salvar o animal, mas as outras crianças não deixaram e retornaram para casa. A situação foi relatada a mãe, que acionou as autoridades policiais.
A polícia foi até o local, mas ao conversar com o responsável foi informada que não tinha ouvido nenhum disparo. Ainda de acordo com a polícia, ao solicitar as imagens das câmeras de segurança, o homem disse que não sabia “mexer” e saiu de perto.
Os policiais ainda relataram no boletim de ocorrência que pediram as imagens a outra pessoa que estava no local, no entanto, ela disse que não tinha acesso e quem saberia acessar era o responsável que havia acabado de dizer que não sabia “mexer”.
Os militares ainda relataram que o responsável “mostrou falta de interesse em ajudar na elucidação dos fatos e localização dos responsáveis”.
Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou lei que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Agora, a prática é punida com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda.