Investigadores da Polícia Civil apreenderam, ontem, na Operação Cleópatra, dezenas de cheques que seriam de vítimas do esquema de pirâmide financeira investigado. Juntos, os cheques totalizam R$ 420 mil e foram apreendidas na casa da empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, de 28 anos, uma das investigadas. Ela tem uma empresa de investimentos em Cuiabá. Uma fonte de Só Notícias na Polícia Civil informou que alguns cheques foram apreendidos no endereço dela em Sinop.
Foram apreendidos na residência, em um condomínio em Cuiabá, munições, joias, relógios, celulares, notebook, cartões de créditos e documentos de uma moto de alto valor e um carro, informa o Mídia News.
Taiza foi presa quando desembarcava no aeroporto de Sinop, com seu atual companheiro. Ela se apresentava como especialista em investimento. O ex-marido dela, segundo a Polícia Civil, também é investigado (ele é ex-policial).
A polícia informou que a investigada “usava as redes sociais para atrair as vítimas, “se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros”, informou a Polícia Civil, através da assessoria. Com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.
Ontem, quando a operação foi deflagrada, o delegado da Decon, Rogério Ferreira, informou que os prejuízos às vítimas chegam a R$ 2,5 milhões, mas pode ser superior porque outras vítimas não teriam registrado ocorrência.