Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa apreenderam, hoje, o segundo menor, de 17 anos, suspeito de envolvimento na morte de Romário Dias, 32 anos, baleado em uma residência no Jardim Boa Esperança, em março. O delegado Bráulio Junqueira informou que o adolescente é o quarto envolvido no crime. “É um caso mais antigo, em que mataram o rapaz que tinha passado no concurso da Polícia Militar, então a investigação vem tramitando desde aquele momento”, detalhou.
“Inicialmente, a nossa equipe conseguiu levantar algumas informações, a principal versão que corria é que poderia ter sido crime de mando, que a ex-namorada teria mandado. Adiante disso, conseguimos identificar duas pessoas, um adolescente e um maior, o menor veio até a delegacia, confessou e explicou as circunstâncias do crime, citou o envolvimento da mulher (ex-namorada) e, posteriormente, em juízo, ele confirmou também toda a versão dada na delegacia”, explicou Braúlio.
O delegado também falou sobre a prisão de um suspeito preso no Paraná, mas segundo ele “nega qualquer tipo de envolvimento no crime, porém nós temos informações e prendemos um terceiro menor envolvido, que também de livre e espontânea vontade colaborou com as perguntas dos policiais, confessou a autoria, que estava com o primeiro adolescente na autoria do crime, porém não soube explicar a motivação. Ele alegou que é porque a vítima estava delatando, “caguetando” o movimento do bairro, mas ele não sabe especificamente sobre o envolvimento da mulher nesse caso”.
Segundo Bráulio Junqueira, não deve haver mais envolvidos no crime e, que a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigações para finalizar o inquérito. “Nós temos provas testemunhais do menor que a motivação teria sido crime passional, a mando e depois temos a negativa de todos os outros e o adolescente que confirma a execução, mas não sabe a motivação, só pegou a empreita para fazer o serviço e alega que, na versão dele, a vítima por passar no concurso estaria denunciando os criminosos que tinham na região. São essas duas possibilidades, vamos ver agora qual a linha que a gente vai seguir para fazer o fechamento disso aí”, concluiu.
Conforme Só Notícias já informou, O desembargador Paulo Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, determinou, recentemente, a soltura da mulher investigada, pela Polícia Civil, por ser mandante do assassinato de Romário. O desembargador decidiu que, “apesar de apontar a conduta supostamente criminosa atribuída à paciente, não indica o risco processual decorrente da sua liberdade, ou seja, a forma em que a liberdade da paciente influência na condução do inquérito policial”, diz trecho.
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