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Polícia apreende 2 toneladas de drogas na região de Cuiabá em 24 meses

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Uma das chaves encontradas pelas forças de segurança para reduzir a oferta de drogas é aliar a repressão com prevenção. Em Mato Grosso, a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Judiciária Civil, atua nas duas vertentes. No campo da repressão, de 2012 até a primeira quinzena de dezembro deste ano, ela indiciou 1.718 pessoas por tráfico e associação para o tráfico de drogas e apreendeu mais de 2 toneladas de drogas somente na região metropolitana de Cuiabá, em 14 grandes operações, que também culminaram na apreensão de duas aeronaves usadas por organizações criminosas para trazer entorpecentes da Bolívia.
 
Neste ano foram 818 pessoas (694 homens e 124 mulheres) indiciadas em 724 inquéritos policiais, além 1.504 termos circunstanciados de ocorrências (TCO) de uso de entorpecentes, encaminhados aos Juizados Especiais de Cuiabá e Várzea Grande. As investigações também resultaram na apreensão de 1,5 mil quilos de drogas. 
 
Em todo o Estado, o conjunto de ações das delegacias de polícia e da Polícia Militar resultou na retirada de circulação de 4 toneladas e 183 quilos de entorpecentes nos dois últimos anos.
 
Para a delegada titular da DRE, Alana Cardoso, o diferencial das ações da Polícia Civil de Mato Grosso está no uso adequado de técnicas investigativas que mesclam ferramentas de inteligência com trabalho de pesquisa e campo. “Das apreensões de drogas deste ano, 99% delas foram frutos de investigações com ferramentas tecnológicas e incursões em campo”, afirma.
 
A delegada adjunta, Juliana Chiquito Palhares, acrescenta que o trabalho da Delegacia tem foco, principalmente, nas organizações criminosas, especialmente na região de fronteira, mas também não deixa de atuar no tráfico doméstico na Capital.
 
De acordo com a delegada, em 2013, a DRE traçou metas para enfrentamento do tráfico também conhecido por “formiguinha”. “É uma situação que incomoda as comunidades que são atingidas pelas chamadas ‘bocas de fumo’, havendo, ainda, grande incidência de crimes contra o patrimônio nas regiões onde esse tipo de tráfico se instala”, observa Juliana.
 
Em campo, além do feeling policial a DRE emprega nas operações de busca e apreensão de drogas cães farejadores, do Canil instalado na sede da Delegacia, em Cuiabá, desde o ano de 2009. Atualmente, a unidade mantém em constante treinamento seis animais das raças Labrador e Pastor Alemão, três deles estão em plena atividade policial. 
 
Os animais já foram usados em diversas ações, especialmente na fronteira, que recentemente ganhou um Canil Integrado, construído com recursos do Estado e do Governo Federal, dentro do projeto Enafron –  Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras. O canil tem capacidade para 20 cães que estão sendo treinados para a busca de entorpecentes nas operações conjuntas em áreas de fronteira. Toda a base do adestramento dos animais é conduzida por policiais da DRE.
 

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