O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público e a Polícia Militar estão fazendo a Operação Acqua Ilicita, em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop. O Ministério Público informou que, durante o cumprimento de mandados, “dois homens ligados a facção criminosa morreram em confronto com policiais militares” ao “reagiram a abordagens”.
Os policiais estão cumprindo 55 ordens judiciais de buscas e apreensões, 12 de prisão e sequestro de bens, dinheiro e 33 veículos de envolvidos com extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa que vinha prejudicando comerciantes de água mineral nas quatro cidades.
A assessoria da Polícia Militar informou que “as investigações apontaram para uma organização criminosa em expansão visando lucros por meio de atividades ilícitas. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar, em colaboração com os agentes do GAECO, constatou que os criminosos cobravam um alto preço pelo controle econômico de comerciantes. Sob coação, eles eram cooptados a aderir ao grupo criminoso”.
Mais de 400 policiais militares estão cumprindo os mandados com sua Rede de Enfrentamento Tático Contra as Facções Criminosas (REFAC), composta pelos setores de inteligências e unidades táticas e operacionais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Forças Táticas, Companhia Raio e Grupo de Apoio (GAP).
“A Rede de Enfrentamento Tático, instituída pela Polícia Militar, tem como objetivo a atuação em conjunto fortalecendo o combate às facções criminosas em todo o Estado de Mato Grosso, seguindo o programa Tolerância Zero, do governo de Mato Grosso e secretaria estadual de Segurança Pública”, explica o subchefe de Estado-Maior Geral da PM, coronel José Nildo de Oliveira.
Em outra operação que está sendo feita, hoje, policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) deflagraram, esta manhã, a Operação Falso Profeta e desarticula esquema de extorsão e lavagem de dinheiro praticado por uma facção criminosa contra estabelecimentos comerciais da distribuição de água mineral em Cuiabá e Várzea Grande. Das 30 ordens judiciais, sete são de prisões preventivas. A Polícia Civil informou que “O alvo principal da operação, identificado como líder do grupo e mentor do esquema, é um pastor”.
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