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PF tem ordem de prisão de 20 dirigentes das maiores empreiteiras do país

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Entre os suspeitos de participação no esquema criminoso de superfaturamento de contratos da Petrobras, para pagamento de propina a parlamentares e partidos políticos, que tiveram a prisão preventiva ou temporária expedida hoje (14) na sétima fase a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), 20 são das maiores empreiteiras no país e dois subordinados ao doleiro Alberto Yousseff, preso desde março.

Até o momento, foram presas 18 pessoas, entre elas, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Foram cumpridos seis mandatos de condução coercitiva e os investigados não localizados tiveram os nomes incluídos no sistema de procurados da PF. 

Os agentes apreenderam registros e livros contábeis, recibos, agendas, ordens de pagamento e documentos relacionamentos à manutenção e movimentação de contas no Brasil e no exterior. Foram apreendidos também HDs, laptops, pen drives, smartphones; agendas manuscritas e eletrônicas dos investigados.

Estão sob guarda a polícia arquivos eletrônicos com a contabilidade em meio digital das empreiteiras e documentos relacionados com a contratação das empresas de fachada investigadas, especialmente MO Consultoria, GDF Investimentos, RCI Software, Empreiteira Rigidez.

Veja a lista de pessoas contra as quais há mandados de prisão:

Prisão preventiva

– Eduardo Hermelino Leite, diretor-vice-presidente da Camargo Corrêa S.A.;

– José Ricardo Nogueira Breghiroll, funcionário da Construtora OAS;

– Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da Construtora OAS S.A;

– Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente executivo da Mendes Júnior Trading Engenharia S/A;

– Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia S.A.;

– Erton Medeiros Fonseca; diretor-presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia S.A..

 

Mandado de prisão temporária (5 dias)

– João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.;

– Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS;

– Alexandre Portel Barbosa, advogado da OAS;

– Ednaldo Alves da Silva, funcionário da UTC Participações S.A;

– Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor técnico da Engevix Engenharia S.A.;

– Newton Prado Júnior, diretor técnico da Engevix Engenharia S.A.;

– Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações S.A.;

– Otto Garrido Sparenberg, diretor de Operações da IESA Óleo & Gás S.A.;

– Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente da IESA Óleo & Gás S.A.;

– Jayme Alves de Oliveira Filho, ligado a Alberto Youssef;

– Adarico Negromonte Filho, ligado a Alberto Youssef;

– José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS;

– Ricardo Ribeiro Pessoa, UTC Participações S.A.;

– Walmir Pinheiro Santana, UTC Participações S.A.;

– Carlos Alberto da Costa Silva, ligado a empreiteiras

– Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, Grupo Queiroz Galvão; 

– Ildefonso Colares Filho, diretor-presidente da Construtora Queiroz Galvão S.A;

– Renato de Souza Duque, ex-diretor da Petrobras;

– Fernando Antônio Falcão Soares, citado nas investigações como agente do PMDB no esquema criminoso. 

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