A delegacia da Polícia Federal encaminhou para a justiça criminal em Itaúba (90 km de Sinop) o inquérito decorrente da prisão em flagrante de oito pessoas – dentre elas 4 argentinos, um paraguaio e um soldado da PM em Rondonópolis- presos na Operação Jaguar, deflagrada na última terça-feira, para prender caçadores de onças e demais animais cuja caça é proibida. Os nomes dos presos não foram revelados. Uma fonte apontou que um deles é dentista no Paraná e teria organizado o “safari”. Foram indiciadas, pelos crimes de porte ilegal de armas, formação de quadrilha e caça ilegal.
Conforme Só Notícias já informou, foram apreendidos uma caminhonete Ranger preta, placas de Cascavel (PR), com gaiola na traseira para transportar cachorros, um Pálio, prata, placas de Sinop, que foi alugado pelos “turistas”, além de armas de cano longo e curto, produtos para caça e oito cachorros caçadores.
A assessoria da PF informou que os demais inquéritos já estão em andamento na Delegacia de Polícia Federal em Corumbá (MS) e continuarão a ser presididos nesta unidade. Os crimes mencionados têm previsão legal no artigo 14 da lei nº 10.826/2003, Estatuto do Desarmamento, no artigo 288 do Código Penal e no artigo 29, com as qualificações de aumento de pena dos parágrafos 4º e 5º. Juntas, as penas parra esses crimes variam de 3 a 7 anos de prisão e multa.
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