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PF prende líder de quadrilha de tráfico internacional; bens estavam em nome de laranjas

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A Polícia Federal cumpriu 16 dos 18 mandados de prisão durante a operação “All In” deflagrada, esta manhã, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Um dos presos é um homem de 59 anos considerado o líder da organização criminosa que trazia entorpecentes da Bolívia e distribuía para estes estados alvos da ação policial.

De acordo com informações do site Midiamax, ele foi preso em sua residência em um bairro de Campo Grande (MS). Ele é piloto e seria o responsável pela logística de como a droga chegaria ao país, além de como seria distribuída aos outros estados. Ele também é apontado como um dos fundadores da facção criminosa PCC (Primeiro Comando Capital) e de liderar em 2005 uma rebelião no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Em 2000, ele foi condenado a 20 anos de prisão por roubar um avião que fazia a rota Foz do Iguaçu a São Luiz.

Em Mato Grosso do Sul foram cumpridos 18 mandados, sendo 13 de prisão preventiva e cinco de prisão temporária. Ao todo foram cumpridos 50 mandados nos seis estados. As cidades onde os demais mandados foram cumpridos não foram reveladas.

A Polícia Federal também revelou que os integrantes desta organização criminosa usavam nomes de “laranjas” para fazer transferências bancárias, registrar e transferir imóveis, veículos e até aeronaves. As vítimas eram pessoas com doenças graves, moradores de rua e principalmente usuários de drogas.

Os documentos destes laranjas eram conseguidos em locais de consumo de droga, como a cracolândia em São Paulo.

Também estão sendo cumpridos o sequestro de seis aeronaves, cinco imóveis, incluindo um aeródromo, bloqueio de numerários em 68 contas correntes e a apreensão de mais de 35 veículos adquiridos por meio de práticas criminosas. Até o presente momento, o patrimônio objeto das medidas constritivas ultrapassa R$ 7,5 milhões.

A droga era internalizada em território nacional por aeronaves e posteriormente distribuída na Região Sudeste do país por via terrestre. No decorrer das investigações, foram realizadas duas prisões em flagrante nas quais três integrantes do grupo foram presos transportando mais de 800 kg de cocaína originária da Bolívia.

A operação foi batizada de All In, jogada típica do Poker em que o jogador aposta todas as suas fichas em uma mão de cartas, em alusão à forma impetuosa com que a organização criminosa desenvolve suas atividades, arriscando-se no transporte de grandes carregamentos de entorpecentes.

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