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PF prende grupo de caçadores na região de Sinop, no Paraná e MS

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A Polícia Federal prendeu, ontem, no Nortão, “um grupo de caçadores” de onças pintadas, pardas e pretas. A quantidade e nomes não foram informados. A Operação Jaguar foi desencadeada com objetivo de pegar os caçadores também no Mato Grosso do Sul e Paraná, cuja principal atividade consiste no abate clandestino de animais de grande porte. Toda a ação criminosa do grupo se desenvolve quando os caçadores, brasileiros ou estrangeiros, ingressam no Pantanal por meio de aviões particulares, pousam em fazendas da região, equipados com modernas armas de caça. Nas fazendas utilizam os cães, normalmente cedidos pelo “caçador de onças” ou alguns fazendeiros que têm interesse em proteger seu gado do felino. Após os registros fotográficos dos abates, destroem as carcaças. Há evidências que alguns “troféus” são levados até para o exterior, vez que a PF constatou a frequente participação de uma pessoa, residente em Curitiba (PR), com conhecimento em Taxidermia – arte de empalhar animais.

“Normalmente as caçadas predatórias são organizadas por outro caçador profissional identificado como E. A. S., residente em Cascavel (PR) Pelos chamados “safáris”, os clientes pagavam por animal abatido, especificamente onça-pintada, parda e preta. Por um valor maior, tinham o direito à pele, cabeça ou a todo o animal, que era empalhado em Curitiba. A PF não descarta a possibilidade de o grupo participar de safáris na África, introduzindo no Brasil, peles e partes de animais caçados naquele continente, inclusive no tráfico de marfim, cuja comercialização é proibida internacionalmente”, informa a assessoria.

As investigações, desenvolvidas em conjunto com o IBAMA, tiveram início no ano passado pela PF em Corumbá (MS) que obteve relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira do estado e ainda o sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Ibama.

De acordo com a assessoria, no Mato Grosso do Sul a PF constatou a presença de indivíduos, acompanhados do filho do mais famoso caçador de onça do Brasil, transportando em camionetas vários cães de raça, típicos para caça de grande felinos. “Os levantamentos evidenciaram que o conhecido caçador de onça e seu filho usavam da prática de capturar onças para encoleiramento, no contexto do programa Pró-Carnívoros, desenvolvidos pelo IBAMA, para acobertar sua atividade de caça clandestina e predatória”.

Foram decretados 7 mandados de prisões:
Curitiba: mandado de prisão temporária e mandado de busca e apreensão;
Cascavel: uma prisão e duas buscas e apreensões
Corbélia: um mandado de prisão e outro de busca

Mato Grosso
Rondonópolis: dois mandados de prisão temporária e 3 mandados de busca;
Sinop (área rural): atuação da PF e do Ibama, com possíveis prisões em flagrante de caçadores em plena atividade predatória.

Mato Grosso do Sul
Miranda: 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de busca.
Bodoquena: 3 mandados de busca e apreensão, cumpridos com apoio da Polícia Civil.

 

 

 

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