A Polícia Federal acaba de informar que as buscas e apreensões feitas hoje, em Cuiabá, na operação nacional, foram na ADESCO, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). O presidente, cujo nome não foi revelado, acabou sendo preso. Policiais foram até sua sede, no bairro Planalto, apreenderam documentos e 5 computadores. A oscip presta serviços em Mato Grosso nas áreas de assessoria administratativa, financeira, ação social e de saúde em contratos com prefeituras do interior do Estado. Presta serviços também no Acre e Paraná.
A Polícia Federal informou que “o principal meio utilizado para o desvio dos recursos públicos seria a simulação da contratação de de prestação de serviços com empresas de consultoria, com igual simulação dos serviços prestados, de forma a gerar despesas fictícias para serem suportadas pelos recursos públicos. As empresas de consultoria seriam controladas por parentes dos dirigentes ou dos empregados, ou ainda por pessoas interpostas”.
As falsificações teriam sido empregadas mesmo durante a fiscalização realizada pela CGU. Não há ainda valor exato dos projuízos ao erário em Mato Grosso. Já na instituição fiscalizada no Paraná, os valores indevidamente movimentados por outroas oscips chegam R$ 22 milhões, de acordo com a PF.
A empresa é suspeita, em Mato Grosso, de cometer os crimes de peculato, advocacia administrativa, crimes da Lei 8.666/1993, fatos apurados configuram crimes de peculato (art. 312 do CP), de advocacia administrativa (ar. 321 do CP), contra disposições da Lei de Licitações (Lei n.º 8.666/1993, arts. 89 e 96), e associação criminosa (art. 288 do CP), além de lavagem de dinheiro.
(Atualizada às 17:52h)
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