A Polícia Federal já prendeu 15 pessoas no Estado acusadas de tráfico internacional de entorpecente em Mato Grosso e em mais outros dez estados. De acordo com informações da assessoria, entre os presos estão o chefe da quadrilha, sua esposa e o sogro (identidades não reveladas). Também já foram apreendidos quatro veículos (Ford Fusion, Fiat Strada, Hyndai Sonata e Volkswagen Amarok), além de de três armas, sendo um revólver calibre 22 e 11 munições; uma pistola calibre 380; e uma carabina calibre 22.
No Estado, os policiais tem ordem para cumprir 28 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão nas cidades de Cáceres, Porto Esperidião, Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Mirassol D”Oeste, Lambari D”Oeste, Glória D”Oeste, Curvelândia, Araputanga e São José dos Quatro Marcos. Também estão sendo cumpridos mandados judiciais em Goiás, Tocantins, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí. São 49 mandados de prisão preventiva de investigados e as buscas e apreensões estão distribuídas em 39 localidades distintas. Os mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Porto Esperidião.
As investigações de crimes de tráfico interestadual de drogas e sua associação iniciaram-se em janeiro deste ano com foco inicial em Porto Esperidião, onde mora o principal investigado e Minas Gerais, onde ele teria seu principal contato.
Ao longo dos dez últimos meses, 18 pessoas foram presas e apreendidos 230,5 quilos de pasta base de cocaína, R$ 40 mil e diversos veículos. Alguns dos indiciados já estão presos e receberão novos mandados de prisão hoje em função das investigações darem conta de que continuam atuando no tráfico de drogas.
Os presos serão indiciados pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. A expressão Mahyah tem correspondência em um dialeto siciliano e em árabe. No primeiro, significa máfia. Já em árabe quer dizer audacioso. O principal líder da quadrilha – cujo nome tem origem italiano, morava confortavelmente em Porto Esperidião e coordenava diretamente a quadrilha. O homem vivia até agora certo que nunca seria preso, em atitude completamente audaciosa frente às instituições policiais de combate ao crime.
(Atualizada às 10h20)