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PF faz nova operação em Mato Grosso contra organização que age no tráfico internacional de drogas

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Federal deflagrou, hoje, as operações Catrapo e The Fallen, para desarticular organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e contrabando. O grupo tinha como líder um ex-major da polícia militar do Mato Grosso do Sul, preso no último mês, em ação de cooperação policial internacional.

Na Catrapo, são cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, 13 de prisão temporária e sequestro de R$ 40 milhões em bens dos envolvidos. Em Mato Grosso as ordens são em Cuiabá, Várzea Grande, Poconé e Aripuanã. Também são cumpridas em São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rondônia e Tocantins. Todas foram expedidas pela 5ª Seção Judiciária do Mato Grosso.

Durante as investigações, foi identificado que a organização criminosa utilizava aviões para transportar a cocaína adquirida no Peru e na Bolívia para a Europa, utilizando Mato Grosso como entreposto. A Polícia Federal interceptou duas toneladas de cocaína e identificou R$ 40 milhões em patrimônio durante a apuração.

Já a operação The Fallen, que tem ligação com a Catrapo, cumpre 21 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva nos estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia. As ordens foram expedidas pela justiça pernambucana.

As investigações tiveram início em 2020, após a importação suspeita de peças de aeronaves portuguesas por uma empresa de Recife, que as introduziu no Brasil pelo porto de Itajaí (SC). Após apurações conjuntas entre a PF, a Receita Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil, foi constatado um esquema de contrabando de peças de aeronaves para o país para a utilização por narcotraficantes em atuação na fronteira.

Apura-se, ainda, a estratégia de lavagem de dinheiro montada pelo grupo criminoso, que se utilizava de empresas de fachada para movimentar valores no território nacional. Além disso, eram usadas empresas com sede no exterior para viabilizar a compra de aeronaves fora do Brasil, as quais serviam à organização criminosa investigada e também eram cedidas para outros grupos criminosos.

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