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PF encontra US$ 42 mil com presos hoje por fraudes em licitações no MT

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A Polícia Federal apreendeu, hoje, com alguns dos 26 presos na Operação Atlantida, desencadeada em Cuiabá, Barra do Garças e demais municípios do Araguaia, onde estava ocorrendo fraudes em licitações e convênios para serem feitas obras com verbas do governo federal, 42 mil dólares, além de R$ 32 mil. Não foi informado se o dinheiro foi encontrado com servidores, empresários ou nas empresas onde os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão. Os acusados teriam fraudados cerca de 60 obras para as quais foram destinados recursos do governo e, parte, desviada. A PF e a Controladoria da União calculam R$ 38 milhões, desde 2001.

Os peritos também fizeram, em algumas cidades, análise das obras de pavimentação asfáltica para saber se a quantidade de material usado confere com a que consta nos convênios, ou se foi usada quantidade menor e desviados recursos. A qualidade dos produtos também será periciada. Em um buraco feito numa via pavimentada recentemente, cuja cidade não foi informada pela PF, é possível ver que o asfalto é uma “casca de ovo”. Não é difícil constatar que, em pouco tempo, vai apresentar rachaduras e buracos.

Conforme Só Notícias já informou, os policiais prenderem 12 pessoas em Barra do Garças, 6 em Cuiabá, 3 em Canarana, 3 em Pontal do Araguaia, duas em São Joaquim e uma em Ribeirãozinho. Servidores de prefeituras e da Secretaria Estadual de Infra-estrutura estão sendo investigados.

A PF aponta que “os esquemas teriam dado prejuízos superiores a R$ 38 milhões, aponta a PF. A ação desencadeada hoje é resultado do trabalho conjunto entre a PF e a Controladoria Geral da União (CGU), que participou de algumas das diligências. As investigações apontam que haveria associação de empresas com o objetivo de frustrar, mediante ajuste e combinação de propostas, o caráter competitivo de licitações de obras de engenharia e pavimentação asfáltica cujos recursos eram provenientes de convênios firmados entre municípios da região e o governo federal. Foi possível identificar a existência de uma verdadeira organização criminosa em plena atuação, a qual, de acordo com o que restou apurado, fraudava procedimentos licitatórios levados a efeito em alguns dos municípios que integram o Vale do Araguaia, bem como promovia o desvio de verbas federais, contando, inclusive, com a participação de servidores públicos (agentes públicos municipais, membros de comissões de licitações, servidores da SINFRA – Secretaria de Estado e Infra-estrutura) e de um empregado da Caixa Econômica Federal)”.

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Asfalto com fina camada

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