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PF desmonta quadrilha que usava caixa dois para dar golpe em Mato Grosso

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A Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que forjava a existência de um caixa dois de campanha eleitoral para trocar dinheiro falso por notas verdadeiras. O golpe era aplicado há mais de sete anos em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso e Estados da região norte do país.

Um dos integrantes da quadrilha fazia-se passar por um senador ou deputado inexistentes, de nome Guimarães, para iludir as vítimas. Na tentativa de tornar o golpe verossímil, os integrantes da quadrilha telefonavam do suposto gabinete do político para as vítimas.

O membro da quadrilha dizia ter dinheiro frio proveniente de sobras de campanhas eleitorais e sugeria à vítima a troca dos recursos. A vítima levaria uma vantagem: se a quadrilha precisasse esquentar R$ 100, ela receberia R$ 300. Porém, o dinheiro era falso.

Para ganhar a confiança das vítimas, o suposto senador ou deputado entregava, no primeiro encontro, dinheiro de verdade. Depois, as vítimas fechavam um acordo para a troca definitiva dos recursos e recebiam uma maleta tipo 007.

Quando conseguiram abri-la, a quadrilha já havia fugido e a vítima descobria que o dinheiro era falso. Pelos cálculos dos delegados, o golpe rendeu aproximadamente R$ 2 milhões aos supostos criminosos.

A ação da Polícia Federal demandou seis meses de investigação e envolveu 50 policiais. Foram presos, por desacato e porte ilegal de armas, os irmãos Elias José da Silva e Getúlio da Silva, Francisco de Lima e José Pinto.

A PF pede para que as vítimas prestem depoimento para que seja decretada, pela Justiça, a prisão dos envolvidos. Os policiais continuam as investigações para identificar outros integrantes do bando que atuam pelo país.

O delegado responsável pela operação, Wesley de Almeida, disse descartar, até o momento, a participação de políticos ou assessores de políticos no esquema. “Por enquanto a Polícia Federal não considera essa hipótese”, afirmou.

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