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PF de Sinop analisa documentos apreendidos para concluir operação sobre extração ilegal de ouro no Nortão

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A Polícia Federal de Sinop concluiu a primeira fase da operação “Mãe do Ouro” e o segundo passo agora será analisar todos os materiais apreendidos para conclusão do inquérito policial. “Foram apreendidos aproximadamente R$ 70 mil em dinheiro e quatro quilos de ouro. Independentemente do valor em dinheiro e do ouro apreendido, nosso objetivo era encontrar documentos que comprovassem a participação de outras pessoas na organização criminosa e conseguimos fazer isso”, disse, ao Só Notícias, o delegado Samir Zugaibe.

O delegado, responsável por coordenar a operação, disse que os presos serão autuados por crimes ambiental, usurpação de bens da união, corrupção ativa e passiva e organização criminosa. Dos 11 mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça Federal de Sinop, três foram cumpridos em Sinop, dois em Alta Floresta, dois em Apiacás e outros dois em Cuiabá. Estes dois da capital são servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Todos foram encaminhados ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.

“Além da apreensão do ouro, nosso foco está nos mecanismos utilizados para sua extração, que dá aparência de legalidade ao produto que vem sendo retirado e comercializado ilegalmente em diversos postos. Nossas investigações tiveram início em 2013 e apuraram que estas empresas emitiam documentos fraudulentos para conseguir retirar o ouro dos garimpos. De lá para cá acompanhamos os métodos utilizados pelos criminosos”.

Além das prisões, também foram cumpridos alguns mandados de busca e apreensão nestas quatro cidades do Nortão (Nova Bandeirantes, Alta Floresta, Apiacás e Peixoto de Azevedo) e também em Cuiabá. Durante as buscas, foram apreendidos uma grande quantia em dinheiro e também em ouro. Os valores ainda não foram contabilizados. Armas e munições também foram apreendidos.

“O problema do garimpo do Norte de Mato Grosso é sério, muito antigo e até mesmo cultural. A Polícia Federal sempre trabalhou neste sentido. Pretendemos evitar que esse material [ouro] seja extraído ilegalmente e seja comercializado. Assim, controlamos que novos garimpos surjam ilegalmente, causando, inclusive, danos ao meio ambiente, que é outro tipo de crime investigado por nós”.

Além dos servidores da Sema, um ex-funcionário comissionado da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) também foi alvo da operação da Polícia Federal.

Conforme Só Notícias já informou, a operação foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa responsável pela exploração e comércio ilegal de ouro na região Norte. Ao todo, foram expedidos pela Justiça Federal de Sinop 19 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e uma condução coercitiva.

(foto:assessoria)

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