A segunda fase da Operação Data Leak para acabar com a venda ilícita de dados públicos sigilosas da DataPrev, Siape, prefeituras e Exército foi deflagrada, hoje, pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Cuiabá que apuram, desde o ano passado, a denúncia que um servidor público lotado em Mato Grosso teria repassado dados sigilosos de pensionistas para a quadrilha. Desde o início da manhã estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 10 de buscas e apreensões em Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Um dos alvos é funcionário da DataPrev do Rio de Janeiro suspeito de prática de corrupção, violação de sigilo funcional e vazamento de dados sigilosos. Os receptadores comercializam as informações com escritórios de advocacia, contabilidade, financeiras e empresas de cobrança, dentre outras e a Polícia Federal apurou que essas empresas chegam a faturar mais de R$ 2 milhões por mês com o comércio dos dados públicos sigilosos. O MPF quer o sequestro de bens que superam o valor de R$ 10 milhões – na primeira fase da operação, ano passado, foram apreendidos vários veículos de luxo pertencentes aos investigados.
Os investigados estão sendo indiciados e responderão criminalmente por vazamento e receptação de dados públicos sigilosos, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional e participação em organização criminosa.