A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, esta manhã, a Operação Nero, com o objetivo de identificar e prender os envolvidos na tentativa de invasão a sede da PF, no último dia 12, e de praticarem outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos de veículos e ônibus.
São cumpridas 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Ainda não foram informados os municípios mato-grossenses onde as buscas são cumpridas. A PF informou que foram cumpridas quatro prisões até o momento, sendo duas em Rondônia, uma no Rio de Janeiro e uma em Brasília.
As investigações tiveram início na Polícia Federal, para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília.
“Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição no dia 12. Após serem frustrados, teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. As duas investigações foram encaminhadas, em razão de declínio de competência, ao Supremo Tribunal Federal”. “O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornece recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”, informou a PF.
Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Em instantes mais detalhes.
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