A Polícia Federal deflagrou, hoje, no Pará, a operação Térmita II, com o objetivo de desarticular organização criminosa que vem extraindo, de forma clandestina, madeira de área protegidas, bem como burlando os sistemas de controles ambientais. A Justiça Federal de Belém (PA), especializada em crimes ambientais, ordenou 7 prisões preventivas, 16 de condução coercitiva e 21 de busca e apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Belém, Altamira, Uruará, Itaituba, Santarém e Alenquer, todos no Pará, e Alta Floresta, Várzea Grande e Colniza, em Mato Grosso, além de Juiz de Fora (MG). A informação é da assessoria. Cerca de 140 policiais federais cumpriram 44 mandados.
A quadrilha atuava fraudando a obtenção e comercialização de créditos florestais no Sisflora e Documento de Origem Florestal (DOF) – sistemas de controle florestal. As investigações tiveram início há cerca de um ano, decorrentes de denúncias oriundas da Corregedoria da Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
Os investigados serão indiciados pelas práticas de crimes ambientais, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e concussão. Dentre os alvos da operação estão três servidores da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) e outros dois da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) daquele, além de empresários do ramo madeireiro.
(Atualizada às 14:03h)