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PF conclui inquérito da Operação Jurupari e denuncia 93 pessoas

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A Polícia Federal concluiu e encaminhou para a Justiça Federal o principal inquérito das investigações que levaram à deflagração da Operação Jurupari, resultando em 65 prisões de servidores públicos, engenheiros florestais, fazendeiros e madeireiros. Após vista ao magistrado, os autos serão oportunamente encaminhados ao MPF para análise e propositura de ação penal contra os indiciados.

O inquérito reúne laudos periciais e documentos que podem levar à condenação de 93 pessoas. A lista não foi fornecida. Dentr os que foram presos estão o secretário adjunto da Seder e ex-superintendente da Sema Afrânio Migliari, o ex-secretário de Meio Ambiente Luis Daldegan, o chefe de Gabinete do Palácio Paiaguás, Silvio Correa, o conselheiro aposentado do TCE Ubiratan Spinelli, Janete Riva, esposa do presidente da Assembleia, José Riva, além de assessores da Assembleia, da prefeitura e câmara de Sinop. Todos já foram liberados pelo Tribunal Regional Federal (ficaram cerca de 5 dias presos em Cuiabá e Sinop). Entre os principais crimes estão: formação de quadrilha, corrupção se servidores públicos, desmatamento ilegal, falsificação e uso de documentos públicos, falsidade ideológica, furto de madeiras no interior de áreas protegidas; invasão de terras públicas, advocacia administrativa, corte de árvores e destruição de florestas em áreas protegidas, concessão de licenças em desacordo com as normas ambientais e fraudes praticadas por servidores e técnicos responsáveis junto aos órgãos competentes.

De acordo com a assessoria da PF, o delegado que presidiu as investigações observa que a análise e elaboração de laudos periciais relacionados aos documentos, computadores e objetos apreendidos nas residências e escritórios dos investigados serão finalizadas com brevidade e serão posteriormente encaminhadas à Justiça. Estes documentos servirão para robustecer as provas já produzidas durante as investigações.

Todas as pessoas presas na deflagração da operação foram indiciadas em crimes cujas penas máximas, somadas, podem passar de 70 anos de prisão. Caso oferecida a denúncia pelo MPF, todos os envolvidos, mesmo os que se encontravam foragidos e não foram interrogados em sede policial, serão oportunamente interrogados em juízo.

(Atualizada às 18:21h)

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