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Pai do acusado de matar acadêmica no Médio Norte é preso

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Investigadores da Polícia Civil prenderam, em Nova Maringá, o pai dos principais suspeitos de terem envolvimento no assassinato da acadêmica de direito Isabella Cazado, 22 anos, no final do mês de maio, em São José do Rio Claro (82 quilômetros de Nova Mutum). Os policiais cumpriam mandado de busca, uma vez que alguns indícios apontavam que a arma utilizada para matar a estudante estaria escondida na residência. No entanto, foram encontradas apenas cápsulas de munições, o que também configura crime e motivou a prisão do pai do suspeito.

Após pagar fiança, um familiar do acusado foi liberado algumas horas depois. O pai, contudo, permanece preso. Os investigadores descartam, a princípio, a participação do casal no crime da jovem.

Conforme Só Notícias já informou, a Polícia Civil prendeu, mês passado, em cumprimento à mandado de prisão temporária, F.S.S., 22 anos. Ele é irmão do ex- namorado da vítima, R.R.S.S., 23 anos, que está com a prisão decretada e se encontra foragido, após ser considerado o principal suspeito de ter cometido o assassinato.  

Duas testemunhas descobertas pela Polícia Civil colocaram F.S.S. na cena do crime, ao afirmarem que viram o VW Golf preto sendo dirigido por R.R.S.S.. Isabela e o suspeito preso estavam como passageiros. Conforme o relato, o carro passou por uma quebra-molas, deu uma arrancada e freou. Em seguida vieram os três disparos de arma fogo. A vítima foi atingida na cabeça e no peito. Depois os acusados teriam saído com o carro, ido até a casa onde moravam e entregado o veículo para um outro irmão, menor de idade, levar Isabela até o hospital. Os dois suspeitos teriam, então, fugido em uma motocicleta em direção à Nova Maringá.

Depois do crime, F.S.S. desapareceu da cidade, não dando notícias nem para namorada, que ao ser ouvida na delegacia informou que na noite dos fatos havia deixado o namorado em casa, por volta das 21h, uma hora antes do assassinato de Isabella. A Polícia Civil investiga a participação de F.S.S. na morte da estudante, e quer saber se ele disparou contra a moça ou mesmo a segurou. Ao ser ouvido na delegacia, ele informou que estava em um sítio, junto com o pai que também é acusado de homicídio em São José do Rio Claro.  

A advogada do suspeito informou à polícia que o jovem estava com receio de retaliações, por isso não tinha comparecido na Delegacia para prestar informações.

Logo após o crime, segundo a polícia, ambos teriam discutido, no VW Golf preto, após saírem de uma pizzaria. A suspeita é que Isabella queria romper o relacionamento com o acusado, que não aceitava.

Ela morava em São José do Rio Claro e cursava o 9º ano de Direito na Unemat, em Diamantino.

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