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Operação internacional desativa refinaria de drogas na floresta próxima a divisa com Mato Grosso

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Só Notícias (fotos e imagens: divulgação PF - atualizada 15:21h)

A Polícia da Bolívia, a Polícia Federal e o GEFRON fizeram, ontem à tarde, a operação Guaporé, destruindo uma refinaria de cocaína, no meio da floresta em território boliviano, a cerca de 2 km da fronteira com Mato Grosso. A Polícia Federal confirmou que um colombiano, um brasileiro e dois bolivianos foram presos.

O local é de difícil acesso e os policiais encontraram a base de refino de drogas que foram incendiados e destruídos, assim como o acampamento (onde ficavam os envolvidos). “No laboratório ainda havia um sofisticado sistema de internet via satélite, rádio comunicadores, depósito de combustível, diversas redes, em uma espécie de dormitório, televisão, geladeira fogão e um refeitório”, informa a PF.

O acesso ocorria também pelo rio Guaporé e por um córrego.  Foram descobertas duas pistas clandestinas para pouso e decolagens de aeronaves.  “A principal hipótese era a de que a pasta base de cocaína vinha até o laboratório de avião, em grandes quantidades, e ali era refinada até se transformar em cloridrato de cocaína (cocaína em pó). Posteriormente era embalada, atravessava o rio Guaporé com destino ao Brasil, onde era colocada em barcos ou caminhonetes e embarcada para continuidade para identificar os indivíduos envolvidos seja no refino ou no transporte da substância entorpecente no Brasil, além das rotas utilizadas e destino final da droga”, acrescenta a assessoria da PF.

A Polícia Federal informou, na entrevista coletiva, esta manhã em Cuiabá, que a estrutura da refinaria é de 19 mil metros quadrados, no Parque Nacional de Noel Kempff, na Bolívia, e no local eram refinadas cerca de 2 toneladas de cocaína por semana.

O delegado Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF em Mato Grosso, Jorge Gobira, afirmou que “pela localização geográfica, a gente já não tem dúvidas de que aquela cocaína vinha para o Brasil e daqui era escoada para diversos destinos”. “A presença de um colombiano no interior da refinaria fortalece a hipótese de que essa cocaína possa ter alguma relação com as Farc colombiana”, declarou.

 

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