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Polícia prende 10 na operação Fumacê contra acusados de tráfico de drogas e ocultação de cadáver em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil de Alto Araguaia (422 quilômetros de Cuiabá), deflagrou, esta manhã, a Operação Fumacê para cumprimento 10 mandados de prisões preventivas e 17 de busca e apreensão domiciliares, contra um grupo criminoso suspeito de homicídio, tortura, cárcere privado, ocultação de cadáver e tráfico de drogas na região. Os mandados são cumpridos nas cidades de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Rondonópolis e Costa Rica, Mato Grosso do Sul.

Os alvos são suspeitos apontados como autores do homicídio ocorrido em setembro, além de um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas na região e que praticaram crimes ligados ao homicídio. Trabalhos também buscam localizar a provável vítima de tortura que supostamente foi morta e enterrada pelos criminosos.

As investigações iniciaram em setembro, após o crime de homicídio tentado e consumado, ocorrido em uma casa de shows em Alto Araguaia. Na ocasião, os suspeitos entraram no estabelecimento, que estava lotado, durante a madrugada, e desferiram disparos de arma de fogo contra a vítima Maycon Jhonatan, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um dos disparos também atingiu uma adolescente que estava no evento.

No decorrer das investigações, foi apurado que o homicídio estaria relacionado a acerto de contas entre o grupo envolvido no tráfico de drogas na região, sendo que a vítima teria sido responsável por ter praticado um ‘salve’ a outro membro do grupo criminoso, irmão do suposto autor do homicídio. Após o crime, integrantes do grupo criminoso teriam torturado pelos menos três pessoas, no intuito de obter informações dos autores do homicídio. Uma das vítimas, bastante machucada, inclusive com um dos dentes arrancados durante a tortura, conseguiu fugir do cárcere e procurou ajuda da polícia.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcos Paulo Batista de Oliveira, outra vítima teria sido morta pelos criminosos e o seu corpo enterrado. “O corpo da suposta vítima ainda não foi localizado e a operação busca colher mais informações para esclarecimento dos fatos. “O envolvimento com qualquer tipo de drogas está necessariamente ligado a prática de crimes, desde aqueles considerados de baixa periculosidade, como os pequenos furtos, praticados por aqueles que desejam manter o vício, até os crimes graves e violentos, como roubos, tortura e homicídios. Todos devem e são combatidos”, disse o delegado Marcos Paulo.

A operação conta com 75 policiais civis e 17 viaturas.

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