Oito pessoas foram presas na operação "Asfixia", deflagrada pela Polícia Judiciária Civil contra o tráfico de drogas em Brasnorte, ontem. Os presos foram autuados durante o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão domiciliar, expedido pela Justiça da Vara Única da Comarca. Dois adolescentes de 16 e 17 anos foram apreendidos.
O primeiro autuado em flagrante, F.A.S. foi localizado pelos investigadores na residência de sua companheira na Travessa do Clube 360 Arco Iris. No local foi apreendido uma grande quantia de pasta base de cocaína, uma porção de maconha e R$ 89 oriundos das vendas de entorpecentes.
J.V., conhecido por "Branco", foi autuado em flagrante por tráfico no estacionamento de um supermercado no centro da cidade, em posse de duas porções de pasta base de cocaína, acondicionadas em uma garrafa pet que estava no interior de um veículo modelo VW Santana. Em seguida, com autorização judicial, os policiais civis realizaram buscas na casa do acusado, onde foi apreendida uma porção de pasta base de cocaína com aproximadamente 26 gramas.
Outro preso foi K.M.L., também autuado em flagrante pelo mesmo crime. Em sua residência, anexa a um bar, os investigadores apreenderam cerca de 14 gramas de pasta base de cocaína dentro de uma caixa de fósforo e duas pedras da droga pesando dez gramas envoltos a uma embalagem de plástico preta. Além de uma motocicleta Tornado, um veículo Polo, uma caminhonete Mitsubishi Triton e uma carta enviada ao acusado assinada por uma pessoa de nome "Branco", que cumpre pena no Centro de Ressocialização da cidade.
Durante as operação, os investigadores conseguiram efetuar a prisão de outras duas pessoas envolvidas com o tráfico de drogas no município. R.B.L., no momento em que foi abordado pela polícia tentou jogar nove gramas de pasta base de cocaína. Ele alegou ser usuário, no entanto, foi encaminhado para a unidade policial por haver denúncias de que ele é o responsável por trazer entorpecentes do município de Campo Novo do Parecis para Brasnorte.
A delegada Cinthia Gomes da Rocha Cupido relata que algumas das prisões tiveram a colaboração da sociedade por meio de denúncias anônimas. "Esta participação é muito importante na resolução de ilícitos que mazelam a sociedade".