Uma sindicância instaurada pelo Departamento de Gestão de Pessoas da Polícia Militar está apurando se um policial cometeu transgressão disciplinar por ter se omitido de prestar informações sobre um suposto abuso sexual de duas garotas, que ele teria presenciado em novembro de 2013, no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop). O acusado foi citado para ser interrogado por edital, no Diário Oficial do Estado, uma vez que no município “ninguém soube dizer seu paradeiro”.
Consta na portaria que após festividades em uma vila, policial da unidade do distrito, teriam, “em tese, abusado sexualmente de uma adolescente, bem como cometido conjunção carnal consensual com a prima da ofendida, quando se encontravam em serviço, utilizando de viatura policial para a prática dessas condutas”. A denúncia aponta que o acusado “deixou de comunicar os fatos praticados pelos PMs ao seu superior imediato, como também tentou se beneficiar através das informações obtidas e que envolvia seus colegas de profissão”.
Agora, o policial acusado deve indicar um advogado ou nomear um defensor público para defende-lo e apresentar respostas às acusações, sob pena de ser julgado à revelia. Não foi informado se alguma pena foi aplicada aos demais policiais acusados.