A partir da meia-noite de quinta-feira cidadãos vítimas de furtos, assaltos, e que necessitarem de atendimento policial deverão recorrer à Polícia Militar. Isto porque investigadores da Polícia Civil iniciam nova greve, desta vez por tempo indeterminado, com intuito de pressionar o governo de Mato Grosso para elevar o piso salarial de R$ 1,4 mil para R$ 2,5 mil. A última proposta do Estado foi passar o piso para R$ 1,6 mil.
O aumento é pleiteado há dois anos e, durante o período, várias paralisações de dois e três dias foram feitas mas o governo permaneceu irredutível.
Durante a greve, somente 30% dos serviços – conforme determina a lei – serão mantidos. No entanto, os investigadores adiantaram que somente atenderão casos graves – homicídio, latrocínio, tráfico e flagrantes. Confecção de boletim de ocorrência será paralisada. No Nortão, policiais de Alta Floresta, Sinop e Sorriso aderem ao movimento. Em Lucas do Rio Verde, ainda não houve confirmação.
O movimento segue o recomendado pelo Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc), para que em Mato Grosso 100% das delegacias haja adesão. A classe reivindica, junto ao governo estadual, que o salário, atualmente de R$ 1,4 mil, passe a R$2,5 mil. No cenário brasileiro, o Siagespoc indica que a categoria tem um dos piores salários do país.
Faixas devem ser fixadas em frente às delegacias e centros integrados de segurança prédios onde funcionam as delegacias, para alertar a população sobre o movimento grevista.
(Atualizada às 15h)