Policiais militares seguem duas linhas na procura da quadrilha que assaltou, ontem, a agência de cooperativa de crédito Sicredi e o posto do Bradesco, em Colniza (507 km de Sinop). O comandante da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar do município, Sebastião Taques do Espírito Santo, explicou, em entrevista ao Só Notícias, que há informação de 11 a 12 suspeitos terem sido vistos em dois veículos, no sentido do distrito de Guariba, e parado para comprar pães.
Nesta primeira versão, o comandante explicou que, alguns teriam ficado dentro dos carros, e outros saíram para ir a uma padaria, o que chamou a atenção. Posteriormente teriam seguido em direção a balsa do rio Roosevelt (200 km de Colniza) que dá acesso a outro distrito, denominado Guatá, mais 120 quilômetros à frente, próximo a divisa com Pará e Amazonas. “Um trabalhador da balsa informou que, ninguém desceu do carro e, também olhavam com o binóculo, o tempo todo, para a outra margem do rio”, disse.
Na outra versão apurada, logo após o assalto, o comandante disse que policiais teriam avistado de um avião, que auxilia nas buscas, um veículo em atitude suspeita pela linha G-8, uma das quilometragens da rodovia que dá acesso a Aripuanã. Disse que em determinado momento, o motorista teria parado e várias pessoas descido e se embrenhado pela mata. “Como era um local que não havia sinal [para comunicação] e ou avião retornou e nos passaram as coordenadas para irmos por terra. Encontramos um Fiat Strada, abandonado, mas ninguém foi localizado”, afirmou o comandante.
Sebastião disse que entre 40 e 50 militares estão envolvidos na busca e seis viaturas são utilizadas. Além do auxílio do avião, há o de um helicóptero do comando da Polícia Militar do Estado. Ainda é mantido o cerco nas rodovias BR-174 (saída para Guariba); MT-418 (Aripuanã e Juína) e MT-418 (Cotriguaçu e Juruena).
Conforme Só Notícias já informou, os bandidos chegaram fortemente armados nas duas agências (uma do lado da outra), na avenida dos Pinhais, possivelmente em três carros. Alguns ficaram dando cobertura do lado de fora, enquanto outros renderam funcionários e clientes, levando dinheiro do caixas, malotes, e danificaram caixas eletrônicos. Fizeram vários disparos para intimidar os populares. Espingardas calibre 12 e pistolas teriam sido utilizadas.
O bando fugiu posteriormente em uma caminhonete branca, levando pelo menos dois reféns (número exato não foi confirmado), liberados pouco tempo depois. O veículo foi queimado a 20 quilômetros da cidade, na BR-174.