A Polícia Rodoviária Federal informou, agora há pouco, que os índios liberarão a passagem de veículos na rodovia, entre às 13h e às 16h. A medida foi tomada após negociação entre o inspetor Hildes, responsável pela 6ª delegacia e os indígenas. De acordo com a PRF, há muitos caminhões e carretas que estão parados, alguns com alimentos perecíveis e os líderes do manifesto concordaram em liberar o tráfego. O manfiesto tem causado prejuízos para empresas, profissionais liberais e transtornos para pessoas que estão indo para outras cidades, por exemplo, para tratamento de saúde. Nos terminais de ônibus em cidades da região, passageiros esperam para continuar viagem. Muitos acabaram dorminando na fila do bloqueio.
Alguns caminhões e veículos buscaram uma rota alternativa, passando por rodovia estadual a partir de Marcelândia com acesso a Claudia, chegando a Sinop e seguindo viagem pela 163. O “desvio” aumenta em 220 km o trajeto.
Porém, após às 16h, o bloqueio sera retomado por tempo indeterminado ou até um representantes de Brasília comparecer no local. Conforme Só Notícias já informou, o tráfego foi interrompido ontem, por volta do meio-dia.
Os índios querem que o presidente da Funai vá ao local para garantir a demarcação de terras, promessa que eles consideram “antiga que ainda não foi cumprida”. Eles ainda cobram a criação de uma coordenação técnica local que preste assistência para a tribo. A coordenação técnica mais próxima das terras deles é da Funai em Colíder – distância superior a 250 km. Os indígenas que estão protestando vivem na reserva Terena do Iriri, localizada no município de Matupá. A Funai ainda não confirmou se enviará representante da diretoria para negociar com os indígenas.
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