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Nortão: helicópteros auxiliam policiais a vistoriar área onde veículos roubados foram enterrados

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Representantes de vários órgãos voltados para a segurança pública se uniram para vasculhar, hoje, a área de uma fazenda, localizada em União do Sul, onde recentemente a Polícia Civil descobriu um “cemitério” de veículos roubados. Nesta nova etapa, o trabalho visa localizar outros veículos e peças que possivelmente foram espalhados ou enterrados na localidade e não foram encontrados antes.

O delegado regional de Sinop, José Abdias Dantas, disse, ao Só Notícias, que nesta nova etapa da operação “Tatu Canastra” cerca de 35 homens fazem buscas por terra e pelo ar com o apoio de dois helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Polícia Militar. Também estão envolvidos representantes do Ministério Público Estadual, da Delegacia Fazendária, Ibama, Delegacia do Meio Ambiente e Politec.

“Esse trabalho foi uma iniciativa do Conselho Superior da Polícia Civil, criado este ano, pelo governo do Estado. O foco está em identificar novos locais dentro da área já identificada e onde realizamos um grande trabalho com as recentes apreensões em um desmanche. Agora pretendermos prender o dono da fazenda que está foragido até o momento”.

O proprietário desta área já foi identificado e é considerado foragido da justiça. Há cerca de duas semanas, na primeira etapa da ação, os policiais prenderam a mulher e a filha do suspeito e um caseiro. Estes devem responder pelos crimes de receptação e de posse ilegal de arma de fogo, já que algumas armas foram encontradas no local.

Na primeira etapa da operação foram desenterrados um bitrem, um tanque de combustível, outro tanque bitrem de 9 eixos, uma caçamba, um trator, um munck, além da parte traseira de um caminhão ‘Julieta’ usado para transportar madeira. Dantas disse anteriormente que os criminosos agem em Mato Grosso, mas tem ramificação no Pará, Paraná e Mato Grosso Sul. “Eles adulteram, roubam e furtam veículos desde a década de 90”.

Os policiais chegaram até o local após o roubo de uma carreta entre Sinop e Cláudia, recentemente. De acordo com as investigações, a quadrilha vendia o cavalo mecânico dos caminhões e carretas e enterrava a parte que não seria revendida ou escondia em meio a mata todo o veículo, para adulteração dos sinais e posterior repasse a receptadores.

Dantas disse que a quadrilha age em Mato Grosso e tem ramificações no Paraná, Pará e Mato Grosso do Sul. Ela já vinha sendo investigada há meses pela Polícia Civil no roubo de caminhões em rodovias no Nortão. Segundo o delegado, a organização atua no roubo, furto e adulteração de veículos desde a década de 90. "Seus membros já foram presos várias vezes e a quadrilha sempre se regenera".

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